Série sobre Luísa Sonza faz imersão na vida caótica de uma celebridade
Em 3 episódios de 30 minutos, a produção documental da Netflix abraça todas as polêmicas da carreira de Sonza, mas de forma pouco detalhada
atualizado
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Se Eu Fosse Luísa Sonza, série documental da Netflix sobre a vida e carreira da artista, estreia nesta quarta-feira (13/12). Com três episódios de 30 minutos, a produção é uma imersão no caos vivido pela cantora.
O Metrópoles teve acesso antecipado aos episódios e, por mais que o objetivo inicial da série seja acompanhar o processo criativo do álbum Escândalo Íntimo, lançado por Sonza em agosto, a produção acaba explorando pouco essa parte musical.
A questão dos álbuns e das músicas parecem estar atreladas diretamente ao que acontece com a cantora fora dos palcos: xingamentos nas redes sociais, acusações consideradas infundadas, problemas de saúde mental e outros tópicos mais que são exibidos pela Netflix.
O que realmente se destaca em cena são as vivências e polêmicas de Luísa Sonza como uma celebridade. A vida pessoal da artista acaba sendo o ponto principal da produção, contando os dramas da infância, as exposições dos relacionamentos com Whindersson Nunes, Vitão e Chico e focando no hate sofrido por Sonza na web.
Porém, ao escolher seguir por esse caminho, a produção não deixou a artista se aprofundar, de fato, nas polêmicas da carreira. Em certos momentos, parece que a cantora realmente vai colapsar, mas os sentimentos ficam incompreensíveis por não serem devidamente explicados.
Além disso, esse caminhão de conteúdos é muito grande para ser exposto em uma série tão curta. Até por isso, um dos momentos mais caóticos da vida de Luísa, quando ela foi acusada de racismo, é abordado de forma rasa e com certeza será motivo de (mais) deboche e revolta dos internautas nas redes sociais.
A sensação final é que a série documental Se Eu Fosse Luísa Sonza é mais do que algo musical ou sobre a carreira, mas uma verdadeira exposição e um apelo da cantora para que deixem ela ser feliz e livre, mesmo com todas as responsabilidades de ser uma artista que é “produto das redes sociais”.