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Série 3% chega à última temporada e consolida o Brasil na Netflix

A temporada esteia o quarto ano nesta sexta (14/8), com bons números de audiência e boa recepção da crítica

atualizado

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3% - Bianca Comparato - Netflix - Michele
1 de 1 3% - Bianca Comparato - Netflix - Michele - Foto: Netflix/Divulgação

Nesta sexta-feira (14/8), chega ao fim o primeiro passo de um dos mais importantes ciclos do audiovisual brasileiro. A série 3% estreia sua quarta e última temporada na Netflix, tendo conseguido carregar o feito de abrir caminho no streaming para as produções nacionais.

3%, desde sua estreia em novembro de 2016, foi recebida com desconfiança: seria o Brasil capaz de fazer uma série de ficção científica nos padrões Netflix? Fato é que o seriado cumpriu a missão com louvor, como mostra as avaliações da crítica especializada.

No Rotten Tomatoes, por exemplo, o seriado conta com 85% de aprovação da crítica e 93% de avaliações positivas da audiência. No IMDB, a produção tem nota de 7,4, de um total de 10.

Mesmo que tenha enfrentado problemas de atuação, principalmente, 3% consolidou-se como um produto importante, tornado-se um hit global. Por um período, foi a série de língua não inglesa mais vista na Netflix.

Desigualdade

O ponto alto da série é a trama: num futuro distópico, o Brasil se divide entre o Continente e o Maralto. No primeiro, moram 97% dos brasileiros, em condições de profunda miséria. No outro local, 3% da população vive com abundância, higiene e riqueza.

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Série brasileira trata de desigualdade social
3% é uma distopia
Série volta para a 4ª temporada
O seriado brasileiro abriu portas para produções nacionais
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3% tornou-se um sucesso nacional e internacional

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Série brasileira trata de desigualdade social

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Série volta para a 4ª temporada

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O seriado brasileiro abriu portas para produções nacionais

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A série, então, partindo da desigualdade social brasileira, tem uma linguagem universal – a concentração de renda entre uma minoria é um problema que atinge todo o mundo. Mesmo tendo este panorama político, 3% não defende soluções ideológicas para o problema: há menções às injustiças, críticas a meritocracia, assim como levanta questões sobre um possível socialismo – algo sutilmente abordado na Conha de Michele (Bianca Comparato).

Assim, ao longo das temporadas, a trama foi se tornando mais complexa, abandonando possíveis maniqueísmos de bem versus mal. A narrativa mostrou as complexidades e dificuldades do enfrentamento das injustiças e desigualdades.

Novo mercado

Para além das críticas sociais contidas em 3%, um grande mérito da série foi mostrar que as produções nacionais eram uma escolha acertada da Netflix.

De lá para cá, o streaming produziu no país Coisa Mais Linda, A Irmandade, O Escolhido, Boca a Boca entre outros seriados, filmes e realities shows.

Em 2019, a Netflix anunciou um investimento de R$ 350 milhões em produções nacionais nos próximos anos. O streaming também contrato nomes gigantes, como Leandro Hassum, Bruno Gagliasso e Marcos Pigossi.

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