Saiba tudo sobre a 3ª temporada de Sob Pressão
O thriller hospitalar volta à programação da Globo no dia 2 de maio
atualizado
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A rotina caótica e urgente de Evandro (Julio Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano) vai mudar de endereço na terceira de Sob Pressão, prevista para estrear dia 2 de maio. O casal de médicos que estrela a atração passará a trabalhar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Afinal, o hospital público Luiz Carlos Macedo será fechado.
O objetivo inicial da dupla é viajar com a organização de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras. Contudo, uma greve de caminhoneiros mudará os planos de Carolina e Evandro, que voltarão a enfrentar as terríveis adversidades latentes nas unidades públicas de saúde.
No controle de um hospital
Em meio ao caos provocado pelo desabastecimento em todos os setores, incluindo o já comprometido sistema público de saúde, Evandro e Carolina se deparam com um caso grave no Samu: um menino com um espeto de churrasco cravado no tórax. Para salvarem a vida dele, recorrem ao Hospital São Tomé Apóstolo, onde Décio (Bruno Garcia) passou a trabalhar após o fim do Macedão.
Apesar de estar com a emergência e o centro cirúrgico desativados, o local está mais próximo e se apresenta como a única opção para o atendimento. Diante do salvamento da criança, Irmã Graça (Joana Fomm), Madre Superiora do São Tomé, vislumbra a chance de reerguer o local, que está operando com apenas 20% de sua capacidade. Então, convida Evandro para ocupar seu lugar e nomeia Carolina como chefe da emergência.
O convite é aceito, a dupla de médicos se junta a Décio e chama Charles (Pablo Sanábio), que já não é mais um residente. Além do quarteto, Keiko (Julia Shimura) e Rosa (Josie Antello) também integram a equipe remanescente do Macedão, que se soma ao anestesista Gustavo (Marcelo Batista), à enfermeira Simone (Jana Guinond) e à infectologista Vera (Drica Moraes) na missão de reerguer o hospital e retomar o atendimento à comunidade em uma região dominada por milicianos.
“Essa terceira temporada pode ser a última e eu tive o prazer de dirigir alguns episódios. O Evandro estará trabalhando num novo hospital onde será o diretor”, comenta Julio Andrade. “Iremos mostrar um pouco de tudo o que acontece nos hospitais públicos do Brasil. Enfim vamos falar de temas pertinentes, como feminicídio, descaso das autoridades e outros assuntos que chamam a atenção da nossa população mais carente”, completa Marjorie Estiano.
A cara do Brasil
No novo desafio, os médicos seguem atuando sob pressão, sempre priorizando o compromisso com os pacientes. O seriado já inspirou jovens a seguirem na medicina. “Estou muito feliz de fazer parte de um projeto vitorioso e que mostra a cara do Brasil. Soube de um estudante de medicina quer ser médico por causa do Evandro. Isso mostra que estou interpretando muito bem!”, diz Julio.
“Sob Pressão é um thriller hospitalar que reflete muito a medicina da realidade pública brasileira”, afirma o diretor Andrucha Waddington. A equipe volta a batalhar pela vida dos doentes e feridos em meio a corredores lotados, com pouca estrutura e equipe reduzida. A cada episódio, os dramas de quem chega à emergência prometem comover e provocar a reflexão sobre uma série de questões.
Para dar vida às diversas histórias que cruzam o caminho do grupo de médicos, cerca de 180 participações especiais estão na temporada, fora a figuração. Além de César Ferrario e Joana Fomm, que interpretam o miliciano Aristeu e a Irmã Graça, atores como Bruno Ferrari, Eliezer Motta, Neusa Borges, Walter Breda e Narjara Turetta, entre outros, atuam na série.
Detalhes minuciosos
Na busca pela locação ideal para a trama, a equipe de cenografia procurou por um local que atendesse a uma grande movimentação cênica, em função das cenas repletas de ação, características de Sob Pressão. Uma construção no bairro do Flamengo, zona sul do Rio de Janeiro, foi escolhida para ser o set principal da terceira temporada. Um andar inteiro do local foi adaptado para reproduzir de forma mais realista possível um ambiente semelhante ao de um hospital público do subúrbio do Rio de Janeiro.
A locação tem aproximadamente quatro mil metros quadrados, do quais foram utilizados 2,5 mil metros quadrados na construção de cenários e cenografia.
Na ambientação dos cenários, foram usados ainda cerca de quatro mil objetos, desde gaze, esparadrapo, soro, macas, cadeiras de roda e ambulância, até sangue cenográfico e equipamentos cirúrgicos específicos, além de imagens religiosas que foram incluídas no cenário da série. Tudo para transmitir o maior realismo possível para os telespectadores.