Rubens Caribé, galã dos anos 90, morre aos 56 anos
Ator com passagens por Globo, Record e SBT havia sido diagnosticado com câncer de boca e realizava tratamento
atualizado
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Rubens Caribé, galã de novelas nos anos 90, morreu neste domingo (5/6), aos 56 anos. Entre seus trabalhos mais lembrados, estão a minissérie Anos Rebeldes e a novela Fera Ferida, na Globo, e as novelas Sangue do Meu Sangue e Os Ossos do Barão, no SBT.
A morte de Rubens Caribé foi confirmada ao jornal O Globo pelo marido dele, o produtor musical Ricardo Severo. Segundo o jornalista Fefito, do UOL, o ator tratava um câncer de boca.
Anos Rebeldes, em 1992, marcou a estreia de Rubens Caribé na Globo. Atingiu o status de símbolo sexual no ano seguinte, ao interpretar o jovem Guilherme, em Fera Ferida.
No SBT, emendou as novelas Sangue do Meu Sangue (1993), Antônio Alves, Taxista (1996) e Os Ossos do Barão (1997). Na rede de Silvio Santos, também atuou em Pícara Sonhadora (2001) e Uma Rosa com Amor (2010).
Pelo sucesso como galã, recebeu convite para posar nu na revista G Magazine. A edição com o ator foi lançada em março de 2000.
Rubens ainda trabalhou na Record, em uma participação na novela Cidadão Brasileiro (2006). Seus trabalhos mais recentes incluem filmes e duas séries fora da TV aberta: O Negócio (2018), na HBO, e Cidade Invisível (2021), na Netflix.
Recebeu em 1995 o Prêmio de Melhor Ator – APETESP por O Melhor do Homem e, em 1997, a indicação ao Prêmio APETESP – MELHOR ATOR COADJUVANTE por Hamlet. Em 2001, foi indicado ao Prêmio Shell/RJ de Melhor Ator por Rei Lear.
Em 2014, pela peça Assim É (Se Lhe Parece), de Pirandello, recebeu o Prêmio Shell de melhor ator. Seu último prêmio foi como melhor ator em longa-metragem por SP: Crônicas De Uma Cidade Real, na Mostra Offcine 2019 de Cinema Independente de Varginha.
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