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Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

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Cena da segunda temporada de Round 6, da Netflix - Metrópoles
1 de 1 Cena da segunda temporada de Round 6, da Netflix - Metrópoles - Foto: No Ju-han/Netflix

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

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Ele desiste de deixar Seul e decide tentar descobrir quem é o organizador dos jogos e destruir com o esquema
A nova leva de episódios conta com a volta de alguns personagens, como  Jun-ho, o Recrutador e o Front Man
O diretor decidiu colocar novos jogos coreanos e manteve a punição autoexplicativa e imediata
Byung-hun volta com o Líder (Front Man)
Round 6
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A 2ª temporada de Round 6 traz a sequência da história de Gi-hun (Lee Jung-jae

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Ele desiste de deixar Seul e decide tentar descobrir quem é o organizador dos jogos e destruir com o esquema

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A nova leva de episódios conta com a volta de alguns personagens, como Jun-ho, o Recrutador e o Front Man

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O diretor decidiu colocar novos jogos coreanos e manteve a punição autoexplicativa e imediata

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Byung-hun volta com o Líder (Front Man)

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Round 6

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Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais novas e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

O mundo dos doramas se tornou muito popular no Brasil desde que a primeira temporada lançou, em 2021, e hoje está em alta no audiovisual, sendo explorado, inclusive, por produções nacionais. Em uma série coreana os aspectos do gênero não poderiam ficar de fora. Tanto poses para fotos, quanto o famoso coraçãozinho, aparecem em vários momentos.

Jogos sádicos e conflitos

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2,3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É aqui que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento.  A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, aas pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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