Roteirista e diretora explicam decisão de Rhaenys em A Casa do Dragão
As duas explicaram a cena que deixou o público com uma dúvida ao fim do 9º episódio da série
atualizado
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O episódio 9 de A Casa do Dragão terminou de forma épica – mas, mesmo que a reviravolta tenha sido incrível, ficou um certo ar de dúvida na cabeça dos fãs. Em entrevista à The Hollywood Reporter, a roteirista Sara Hess e a diretora Clare Kilner explicaram o que motivou a cena.
ATENÇÃO, A PARTIR DESTE PONTO TEM SPOILERS DA NONO EPISÓDIO DE A CASA DO DRAGÃO
Na cena mais surpreendente do episódio, Rhaenys (Eve Best), a Rainha que Nunca Foi, emerge com sua dragão Meleys em meio à coroação de Aegon II – que foi colocado no poder em meio a um golpe dos “verdes” contra Rhaenyra. Tudo, é claro, sob a batuta de Otto Hightower.
Ao invadir o local, Rhaenys coloca Meleys de frente aos algozes, porém, não grita “dracarys”. A dragão “apenas” rugi e sai voando. Muitos fãs não entenderam o por quê de ela optar por manter os rivais vivos – já que tinha, durante o episódio, negado apoio ao pleito de Alicent e Otto Hightower.
“Eu entendo que ela simplesmente não pode fazer isso. Não é a guerra dela. A luta é entre esses dois lados [verdes e pretos], e ela meio que não pertence a isso. Rhaenys não se vê como a escolhida para chegar e encerrar tudo. Mas, sim, caso Rhaenys tivesse incinerado todo mundo, Rhaenyra iria ganhar e fim de jogo. Mas o custo seria muito alto”, explica Sara Hess.
“Eu também entendo que, naquele momento, ela olhou Alicent nos olhos e a rainha-regente se colocou em frente ao filho para protegê-lo. Foi uma coisa de uma mãe para a outra. Rhaenys está irritada, mas, em sua cena anterior com Alicente, ela mostrou respeito pela rainha, mesmo que estejam em lados opostos. Então, ela não vai matar uma outra mulher dessa forma”, conclui Sara.
Já a diretora Clare Kilner explica: “Conversamos com a Eve Best sobre isso e, na cena anterior, ela sentiu que Alicente finalmente a enxergou, pela primeira vez em muito tempo. Nesse momento, elas eram mães em um mundo terrível criado por homens. Ela não poderia fazer aquilo [matar os verdes]”.