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Repórter de Datena contrai Covid pela segunda vez: “Sem sequelas”

Marcelo Moreira, jornalista do Brasil Urgente, chegou a ficar na UTI durante primeira infecção, em 2020

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O repórter Marcelo Moreira volta ao Brasil Urgente após se recuperar da Covid-19
1 de 1 O repórter Marcelo Moreira volta ao Brasil Urgente após se recuperar da Covid-19 - Foto: Band/Reprodução

Repórter do Brasil Urgente, programa da Band, Marcelo Moreira voltou ao trabalho nesta sexta-feira (17/6), após se ausentar em razão de uma segunda infecção por Covid-19. Em 2020, ele chegou a ficar internado na UTI com sintomas “devastadores”. José Luiz Datena comemorou o retorno do colega.

“Marcelo Moreira? É o Marcelo Moreira que está ali? Quase levei um susto! Será que a voz dele está boa? Vamos testar e saudar a voz do mais antigo colaborador do programa. Jovem ainda, mas está conosco há 20 anos. Que alegria! Marcelão de volta depois da Covid. Foi a primeira ou a segunda vez, Marcelo?”, indagou o titular do Brasil Urgente.

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo
Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais
Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar
A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus
Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo
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Sem ter um nome definitivo, o conjunto de sintomas que continua após a cura da infecção pelo coronavírus é chamado de Síndrome Pós-Covid, Covid longa, Covid persistente ou Covid prolongada

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Denominam-se Covid longa os casos em que os sintomas da infecção duram por mais de 4 semanas. Além disso, alguns outros pacientes até se recuperam rápido, mas apresentam problemas a longo prazo

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Um dos artigos mais recentes e abrangentes sobre o tema é de um grupo de universidades dos Estados Unidos, do México e da Suécia. Os pesquisadores selecionaram as publicações mais relevantes sobre a Covid prolongada pelo mundo e identificaram 55 sintomas principais

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Entre os 47.910 pacientes que integraram os estudos, os cinco principais sintomas detectados foram: fadiga, dor de cabeça, dificuldade de atenção, perda de cabelo e dificuldade para respirar

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A Covid prolongada também é comum após as versões leve e moderada da infecção, sem que o paciente tenha precisado de hospitalização. Cerca de 80% das pessoas que pegaram a doença ainda tinham algum sintoma pelo menos duas semanas após a cura do vírus

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Além disso, um dos estudos analisados aponta que a fadiga após o coronavírus é mais comum entre as mulheres, assim como a perda de cabelo

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Especialistas acreditam que a Covid longa pode ser uma "segunda onda" dos danos causados pelo vírus no corpo. A infecção inicial faz com que o sistema imunológico de algumas pessoas fique sobrecarregado, atacando não apenas o vírus, mas os próprios tecidos do organismo

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Por enquanto, ainda não há um tratamento adequado para esse quadro clínico que aparece após a recuperação da Covid-19. O foco principal está no controle dos sintomas e no aumento gradual das atividades do dia a dia

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Apesar de uma total recuperação da doença, estudos recentes da Universidade de Washington em Saint Louis, nos Estados Unidos, alertam que qualquer pessoa recuperada da Covid-19 pode sofrer complicações no ano seguinte à infecção, uma covid longa

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Foram analisados os dados de 150 mil pessoas que tiveram Covid-19 para chegar às complicações mais comuns

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O risco de ter um ataque cardíaco, por exemplo, é 63% maior para quem já teve a infecção. A chance de doença arterial coronariana sobe para 72%, e para infarto, 52%

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Também chama a atenção dos cientistas o aumento da quantidade de pacientes com depressão e ansiedade

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O estudo também registrou casos de Doença Arterial Coroniana, falência cardíaca, coágulos sanguíneos, batimentos irregulares e embolia pulmonar

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O jornalista, com ironia, relembrou o primeiro contágio: “É a segunda vez com Covid. Já posso jogar na Mega-Sena, estou com sorte!”. Ao observar que o colega usava máscara, Datena questionou: “Está bem? Não está com problemas? A garganta está boa?”.

Marcelo respondeu recomendando a imunização: “Bem, graças a Deus, sem sequelas. Tomei a quarta dose, hein? Quarta dose é importante!”.

Em novembro de 2020, Moreira contraiu Covid e passou duas semanas internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital São Luiz, em São Paulo. Ao deixar o centro médico, falou a Datena o difícil processo de recuperação.

“Acabo de deixar o hospital São Luiz, acredito que curado, graças a Deus, dessa doença terrível, que me devastou por 18 dias, com falta de ar, mal-estar no corpo a desmaios. Fui internado bem ruim, Datena, e hoje graças a Deus tenho alta. Agradeço a Deus, à minha família, à equipe da doutora Maíra Ricco, do São Luiz, a você, que me ajudou muito, e todos os amigos da Band e do Brasil Urgente, Datena. Estou curado, graças a Deus”, contou.

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