Preso após A Grande Conquista, policial é solto e reencontra a família
Fellipe Villas foi preso após deixar o reality show A Grande Conquista, por conta de “um processo interno da Polícia Militar do ES”
atualizado
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O policial militar e ex-participante do reality show A Grande Conquista, da Record TV, Fellipe Villas publicou um vídeo emocionante em seu Instagram, nessa segunda-feira (12/8), mostrando o reencontro com familiares e a volta para casa após ser preso por infringir regras militares.
“Após um mês de tempestade e provações, a graça de Deus se fez presente. Fellipe está de volta, porque Deus é fiel em todas as circunstâncias. Agradecemos a cada oração e apoio. Vamos seguir juntos. Em breve ele aparece para falar com vocês”, comemora.
Nos Stories, o PM ainda agradeceu o apoio do público. Veja o vídeo:
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Prisão de Fellipe Villas
O policial militar deixou o reality show A Grande Conquista em 12 de julho, por conta de “um processo interno do Batalhão da Polícia Militar do Espírito Santo”. Em nota, a Record informou que Fellipe infringiu “normas militares”. Ele deixa o programa apenas seis dias antes da final do reality show.
“Ele foi encaminhado para a Polícia Militar para os devidos esclarecimentos. Assim, Fellipe deixa a reta final da competição. Toda a repercussão e como os outros conquisteiros reagiram à notícia serão mostradas hoje à noite, ao vivo, com Rachel Sheherazade”, disse a emissora na ocasião.
Ele saiu da atração para prestar esclarecimentos, mas foi preso em seguida, em São Paulo.
O que diz a PMES?
“O militar solicitou autorização da PMES para participar do programa de televisão da Record, denominado A Grande Conquista. Por ter menos de 10 anos de serviço, não houve amparo legal para que tivesse a dispensa concedida pela administração pública”, alegou a Polícia Militar do Espírito Santos (PMES).
“Mesmo assim, o militar ingressou no programa de televisão, que estreou em 22 de abril. Vale destacar que na data de estreia, o militar estava em seu período de férias regulamentares, iniciado em 15 de abril, e deveria ter retornado ao serviço em 15 de maio”, completa.
A PMES afirmou que no prazo final das férias de Villas foi apresentado um laudo psiquiátrico, o dispensando por 90 dias, a partir de 15 de abril: “Após completado 30 dias de afastamento, como determina a legislação de saúde, o militar foi convocado para avaliação da sua condição mental, pela Junta Militar de Saúde (JMS), todavia não compareceu”.
A entidade completou: “Em razão da falta injustificada, o soldado Fellipe Villas, encontrava-se em estado flagrancial do crime de deserção, previsto no Art. 187, do Código Penal Militar”,
Transferência
Dias depois, a Associação das Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiro Militar do Estado do Espírito Santo (Aspra-ES) confirmou a transferência de Fellipe Villas para o Quartel do Comando-Geral da corporação, em Maruípe, Vitória.