O Rei da TV: elenco revela desafios de contar a vida de Silvio Santos
Segunda temporada de série do Star+, que retrata a história de Silvio Santos, chega ao streaming em 29 de março
atualizado
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Contar a história de Silvio Santos, apresentador de 92 anos com seis décadas na televisão, requer desafios para o elenco e a equipe de O Rei da TV, que lançará sua segunda temporada no Star+, em 29 de março.
Na nova leva de episódios, atores contam em vídeo, obtido com exclusividade pelo Metrópoles, como se prepararam para retratar períodos conturbados da vida do comunicador, como a candidatura à Presidência, em 1989, e o sequestro de Patricia Abravanel, em 2001.
“Comecei a estudar todas essas cenas que ficaram marcadas no imaginário da sociedade, porque eu sabia que era muito importante para o espectador ver e reconhecer que aquilo ali é um fato que já aconteceu”, explica Bárbara Maia, intérprete de Patricia.
“Ele comunica para o Brasil inteiro há muitos anos. É indiscutível que ele é um cara super importante para a televisão brasileira”, afirma André Abujamra (Chacrinha). “O universo dos bastidores do SBT é o que trouxe a união da realidade e do fascínio da televisão”, analisa Leona Cavalli (Iris Abravanel).
Os dois Silvios da série também opinam sobre a nova temporada. “Os programas clássicos que estão na memória do povo brasileiro foram uma das coisas mais saborosas da série”, diz José Rubens Chachá. “Essas colaborações são mais do que vitais para a gente ver o resultado à altura do que é esse fenômeno Silvio Santos”, avalia Mariano Mattos Martins.
A direção de O Rei da TV também se atentou às passagens de tempo da série para abranger diferentes fases da carreira de Silvio Santos sem confundir o espectador.
“Uma figura que passou por várias décadas. Silvio começou na televisão em 1960 e é uma pessoa que preencheu os domingos de muitas gerações. Uma figura que mudou a vida de muita gente na TV”, declara Marcus Baldini.
“Houve todo um cuidado para que o espectador não ficasse confuso. De alguma maneira, a direção de arte tem também essa função de conduzir visualmente o espectador para o entendimento mais rápido das ações, principalmente quando existe uma trama muito confusa, que vai e volta no tempo. Este era um dos desafios também”, esclarece Rafael Ronconi, diretor de arte.