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Netflix: série “Nevoeiro”, de Stephen King, peca por falhas do elenco

A narrativa da produção feita é agradável, com diálogos que funcionam e cenas reflexivas, mas a atuação põe tudo a perder

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o nevoeiro 4
1 de 1 o nevoeiro 4 - Foto: Reprodução

Não é a primeira vez que “O Nevoeiro”, conto escrito por Stephen King em 1980, ganha uma adaptação. Em 2007, a narrativa de terror foi transformada em filme e fez sucesso de crítica e de público. Neste mês, a Netflix lançou seriado baseado na mesma história. Porém, as coisas não deram tão certo.

Dividida em 10 episódios de 50 minutos, a trama escapa do universo de pessoas presas dentro de um supermercado (narrado no filme de 2007) e abarca em uma pequena cidade localizada no interior dos Estados Unidos.

Aos poucos, formam-se núcleos de sobreviventes da névoa assustadora e fatal. A produção é cheia de imagens surrealistas – como a de um homem transformado em mariposa e a dos quatro cavaleiros do apocalipse – que debatem questões envolvendo religião, liderança, ética, vingança e arranjos sociais.

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Um dos núcleos da série conta com um pai desesperado para encontrar a mulher e a filha
Alyssa Sutherland e Gus Birney fazem um péssimo trabalho no papel de Eve e Alex, respectivamente
A atriz Frances Conroy se revela hábil na pele de Nathalie Raven
Adrian (Russell Posner) conta com segredos e traços da personalidade que vão se revelando ao longo da série
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Na série o espectador acompanha o drama de uma pequena cidade inteira por um nevoeiro assustador e fatal

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Um dos núcleos da série conta com um pai desesperado para encontrar a mulher e a filha

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Alyssa Sutherland e Gus Birney fazem um péssimo trabalho no papel de Eve e Alex, respectivamente

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A atriz Frances Conroy se revela hábil na pele de Nathalie Raven

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Adrian (Russell Posner) conta com segredos e traços da personalidade que vão se revelando ao longo da série

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Atuação
A proposta funciona bem e a narrativa é agradável, com diálogos e cenas capazes de promover alguma reflexão. Porém, todo o trabalho cai por terra quando posto em prática. A atuação de boa parte do elenco é sofrível, empaca a trama e distancia o espectador dos personagens.

A família que protagoniza a série é marcada por péssimos trabalhos de atuação. Morgan Spector faz o papel de Kevin Copeland, um garoto bom que deveria parecer atormentado por seus acessos de raiva. Sua esposa na série, Eve, ganha vida na atuação de Alyssa Sutherland.

A personagem, uma mãe que age como verdadeira leoa quando vê a filha em perigo, dá sinais de ter um passado obscuro, sempre disposto a atormentá-la. Na tela, porém, vemos apenas uma mulher monótona e intempestiva, responsável por tomar uma decisão errada após a outra.

Por fim, a filha Alex (Gus Birney), uma adolescente em crise existencial que se apaixona por seu provável estuprador, aparenta ter personalidade rasa, que sequer percebe os próprios conflitos internos. 

Quem de alguma forma salva a série é a atriz Frances Conroy (“American Horror Story”), que se revela competente na pele de Nathalie Raven. A personagem é uma estranha senhora que viu seu marido morrer diante de seus olhos e acredita compreender a existência da nevoa. Seu papel é valorizado ao longo dos episódios e torna-se essencial dentro da série.

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