Netflix: mãe queria que cérebro de Jeffrey Dahmer fosse estudado
A produção sobre a vida do serial killer alcançou o topo das séries mais vistas da plataforma de streaming
atualizado
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Monstro: A História de Jeffrey Dahmer chegou ao topo das séries mais assistidas da Netflix. O serial killer, que foi condenado a 16 prisões perpétuas, matou 17 homens e garotos e foi muito associado à necrofilia e canibalismo. Anos após a sua morte, em 1994, a mãe do assassino gostaria que o cérebro do filho fosse estudado por cientistas.
De acordo com uma reportagem do The New York Times, publicada em 1995, um ano após a morte de Dahmer, os pais do serial killer tiveram que decidir o que fazer com os restos mortais do filho. Ele foi assassinado na prisão por outro detento com uma barra de ferro.
Joyce Flint, que faleceu em 2000 por conta de um câncer de mama, e Lionel Dahmer tinham visões diferentes do que deveria ser feito. Enquanto o pai gostaria que tudo fosse deixado para trás, a matriarca da família desejava que cientistas estudassem possíveis influências biológicas nos crimes cometidos.
Com o impasse entre os pais, o corpo de Dahmer, assim como seu cérebro, foi cremado e as cinzas foram divididas entre Joyce e Lionel. A produção da Netflix foi lançada em 21 de setembro deste ano e, rapidamente, alcançou o TOP1 das séries mais assistidas da plataforma de streaming.
A história
Nascido em Milwaukee, Wisconsin (EUA), Jeffrey Dahmer foi um serial killer que chocou o país com uma sequência de assassinatos, sempre associado a necrofilia e canibalismo. Aos 10 anos, ficou curioso ao saber o que aconteceria com ossos de galinha, o jantar daquela noite, se fossem banhados com alvejante. Acreditando na inocência de seu filho, Lionel, seu pai, o mostrou. Anos mais tarde, essa viria a ser uma técnica utilizada pelo homem.
Cinco anos mais tarde, os amigos descobriram que Dahmer era alcoólatra. A bebida foi utilizada pelo serial killer como uma fuga de seus pensamentos e desejos assassinos, que já apareciam em sua adolescência. Um hábito para o jovem assassino era dissecar animais em sua adolescência e enterrá-los no quintal de casa.
O primeiro assassinato de Jeffrey Dahmer foi Steven Hicks, então com 19 anos de idade, em 1978. Os homicídios do jovem ficaram ainda mais frequentes entre 1987 e 1991, quando começou a procurar vítimas mais ativamente. Ele foi preso em 22 de julho de 1991 e confessou os crimes, assim como o seu modus operandi. Ao todo, o estadunidense foi condenado a 16 prisões perpétuas e foi levado à prisão em abril de 1992.
Dahmer foi morto em 28 de novembro de 1994 por Christopher Scarver, outro detento. O homem acertou a cabeça do serial killer com uma barra de metal e ainda bateu a cabeça dele na parede. “Deus me mandou fazê-lo. Jesse Anderson (outro preso) e Jeffrey Dahmer estão mortos”, teria dito Scarver a um policial. O filho de Lionel foi socorrido, mas morreu horas depois.