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Humorista Agildo Ribeiro morre aos 86 anos

O último trabalho do artista na TV foi no programa Zorra Total, da Rede Globo, em 2015

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Agildo
1 de 1 Agildo - Foto: Globo/Rafael Sorín

O humorista Agildo Ribeiro morreu, neste sábado (28/4), aos 86 anos. Ele sofria de problemas cardíacos. Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e o enterro do artista.

O último trabalho de Agildo na TV foi no programa Zorra Total, da Rede Globo, em 2015. Conhecido pelas imitações, era dono de um humor perspicaz. Atuou ao lado de grandes nomes da TV brasileira, como Chico Anysio, Jô Soares e Chacrinha.

Filho do militar e político Agildo Barata, o humorista casou-se cinco vezes, sendo um desses casamentos com a atriz Marília Pêra, que faleceu em 2015. Era viúvo.

Há cinco anos, descobriu que tinha um filho de 47 anos. Marcelo Galvão é fruto de um relacionamento de Agildo mantido em 1965. Em um encontro com o rapaz durante o programa Fantástico da TV Globo, em 2013, o ator tomou conhecimento também que era avô de uma menina.

O humorista fez aniversário na quinta-feira (26). Segundo o colunista Alcelmo Gois, de O Globo, seria operado esta semana. Morreu em casa no Leblon, bairro nobre do Rio de Janeiro.

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Trabalhou em programas como Zorra Total e TNT
Ribeiro gostava de fazer imitações e tinha humor perspicaz
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O comediante fez diversos trabalhos na TV

Reprodução/TV Globo
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Trabalhou em programas como Zorra Total e TNT

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Ribeiro gostava de fazer imitações e tinha humor perspicaz

Reprodução/TV Globo

O comediante iniciou a carreira no rádio, na década de 1950, e começou a trabalhar na televisão nos anos 60. Estrelou shows e programas humorísticos, como Chico City (1973), Satiricom (1973), Planeta dos Homens (1976), Escolinha do Professor Raimundo (1999), Zorra Total (1999) e o novo Zorra (2015).

Um dos seus personagens mais marcantes é o professor Aquiles Arquilau, que chamava seu assistente de “múmia paralítica” e era obcecado pela atriz Bruna Lombardi. Na década de 1960, ficou famoso ao contracenar com o boneco Topo Gigio. O artista participou também de mais de 30 filmes no cinema.

“Eu abro a boca e todo mundo ri. Tenho mania de imitar os outros e a imitação é o caminho inicial para fazer um tipo”, dizia. Em 2008, Ribeiro disse, durante uma entrevista, não ter medo da morte, mas admitia achar um mistério o que ocorre depois dela.

“Nesse ponto, a natureza não caprichou. Agora é que a gente começa a tomar conhecimento das coisas, levanta da cadeira e dói a coluna, cruza a perna e doem os ovos, a bunda cai. A morte não me assusta, me intriga. Não acredito em vida após a morte, mas algum mistério tem”, afirmou à revista Quem.

O presidente Michel Temer (MDB) lamentou a morte do humorista nas redes sociais, assim como os humoristas Fabio Porchat, Danilo Gentili e Windersson Nunes.

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