Monica Iozzi critica Bolsonaro: “Ele engloba todos os discursos de ódio”
No programa de Pedro Bial, a atriz relembrou o período em que era repórter do CQC e precisou entrevistar o então deputado várias vezes
atualizado
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A atriz Monica Iozzi teceu críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ela, os brasileiros precisam ter intolerância aos discursos de ódio e deixar de lado pessoas que o propagam, como é o caso, segundo ela, do chefe do Executivo.
“Se você for na Alemanha, você vai ver que não há espaço na TV para pessoas que relativizam o Holocausto”, falou Monica durante o programa Conversa com Bial da madrugada desta quarta-feira (2/9).
“Eu acho que a gente precisa começar a ter esse tipo de intolerância em relação ao discurso de ódio. Às vezes têm coisas que não podem ser toleradas”, seguiu Iozi.
Pedro Bial relembrou entrevistas que Monica fez com o presidente, na época ainda deputado, quando ela era repórter do CQC, entre 2009 e 2013. “Quem mais deu voz a Jair foi o CQC. A gente não pode se eximir dessa culpa e, sim, eu me arrependo de ter falado com ele tantas vezes”, disparou.
Ela continuou: “A minha vontade sempre foi de denunciar, de mostrar como é possível que nós tenhamos um parlamentar com esse nível intelectual, e não estou falando de fazer faculdade, mas sim de ter o domínio básico para exercer um cargo público, e o Jair Bolsonaro não tem isso”.
“O Bolsonaro engloba todos os discursos de ódio em uma pessoa só. Então, a gente precisa começar a olhar para esses discursos com total intolerância, que é o que fazem na Alemanha com o nazismo. Não vamos dar voz a uma pessoa que diminui os negros e que defende violência contra LGBT”, finalizou a atriz.