“Meus fãs crescem comigo”, diz ator de Elite sobre papel em Maré Negra
Jorge López assume protagonismo de série do Prime Video, que estreia segunda temporada nesta sexta-feira (10/2)
atualizado
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O ator Jorge López é chileno somente na certidão de nascimento. Em português impecável, sente-se à vontade para disparar gírias e até palavrões em entrevista ao Metrópoles (assista abaixo) para divulgar a segunda temporada de Operação Maré Negra, do Prime Video. Ídolo dos jovens por causa de Elite (Netflix), o galã de 31 anos amadurece com os fãs em seu primeiro trabalho adulto.
“Acho que meu público vai crescendo com a minha carreira. Quando estivemos em Madrid, foi muita gente jovem. Eu disse: ‘Uau, que bonito que estão acompanhando esse processo!’, porque este é o meu primeiro projeto fora da audiência adolescente, e que já era hora de fazer outra coisa”, conta López.
Depois de Elite, atuou em Temporada de Verão (também da Netflix) com um elenco predominantemente brasileiro. Foi onde ele aprendeu a falar português e tornou-se amigo de atrizes como Giovanna Lancellotti, que o apresentou a Bruno Gagliasso, seu novo colega de cena.
“Cheguei aqui sem falar nada. Eu sou cara de pau (risos). Gosto de coisas diferentes e não fazer sempre o mesmo. Vou de um país a outro, aprendo culturas e faço personagens diferentes em respeito ao meu público. Respeito o ator que faz sempre a mesma coisa, mas não sou para isso”, afirma.
Jorge López herda papel em sequência de Operação Maré Negra
O primeiro trabalho adulto de Jorge López lhe trouxe mais um desafio: herdar o papel de outro ator. Nando, o ex-boxeador seduzido pelo narcotráfico, foi interpretado na primeira temporada por Álex González, que abandonou a série na nova leva de episódios disponíveis no streaming desde esta sexta-feira (10/2).
“Para mim, foi um trabalho muito complexo. A primeira parte foi contada por outro ator, mas me senti muito livre para criar, porque é 100% ficção. Pude fazer um trabalho autônomo, 100% meu. Foi uma experiência muito massa. Cresci muito como ator e, principalmente, como pessoa. Nunca tinha feito um personagem com essas características”, avalia.
“Meu corpo e minha arte são instrumentos de comunicação. Esta é a minha missão, o meu propósito: entregar na tela o que está acontecendo no mundo”