Matches: com pegação virtual, série encerra primeira temporada
O último episódio da comédia vai ao ar nesta terça-feira (24/3), às 21h40, na Warner Chanel
atualizado
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Já pensou em pessoas acima dos 30 anos usando um aplicativo de pegação virtual? É exatamente isso que a série Matches retratou! Produção da Midgal Filmes, o projeto, que encerra a primeira temporada nesta terça-feira (24/03), às 21h40, na Warner Chanel, mostra ao telespectador a vida dos jovens adultos em meio às mudanças tecnológicas e sociais.
Em entrevista ao Metrópoles, a showrunner da produção, Carolina Castro, contou o que o telespectador pode esperar do último episódio da temporada: “Vamos dar um fechamento para este capítulo das aventuras de Ricardo, Lara, Mila e Escovão. Divertidas roubadas no mundo da pegação virtual. Eles, como todos nós, sempre vão continuar vivendo!”.
Protagonizada por Juliana Silveira, João Baldasserini e Evelyn Castro, e com participações de Aline Riscado, Bruno Ferrari e Amanda de Godoi, Matches conta as aventuras de Lara e Ricardo, ambos separados de seus respectivos ex-parceiros, que, de repente, se vêem tendo que buscar um novo amor no aplicativo de pegação Matches. Os dois, porém, não entendem como lidar com as “paixões do século 21”.
Segundo Carol, Matches excedeu suas expectativas, atingindo bons números de audiência em sua estreia, além de fazer com que a visualização do canal Warner Channel crescesse em 68% no horário. Por fim, a produção da Midgal Filmes superou o ibope das emissoras Band e RedeTV! entre o público de 25 a 34 anos. A série, que está no ar desde 18 de fevereiro, tem capítulos de 26 minutos exibidos de forma dupla.
“A ideia sempre foi tentar um público mais jovem, mas sabíamos, também, pela natureza do conteúdo, que ele atrairia pessoas de 35 para cima, pois são elas quem, de fato, estão vivendo essas situações hilárias no mundo da pegação virtual. Os mais jovens já veem isso com menos estranheza, nasceram com a tecnologia. Já os mais velhos tiveram que se adaptar e fazer essa transição do analógico pro digital”, explicou Carolina.
Carol ainda contou que a série partiu de uma história real: o co-autor da produção, Marcelo Andrade, havia acabado de terminar o casamento de mais 10 anos e entrou em um aplicativo de paquera. “Ele viveu várias roubadas e, trocando ideia um dia, resolvemos desenvolver juntos a série que mostraria essas situações, que de fato eram divertidas, pelo menos pós-fato”, relatou a produtora.
Para a showrunner, que também produziu a série As Canalhas, do GNT, o diferencial do seriado é o fato de o aplicativo não ser voltado para o público jovem.
Mesmo com o final da primeira temporada marcado já para a próxima terça-feira, nem tudo está perdido: Carol contou que a segunda temporada da produção está sendo desenvolvida e tem previsão de gravação para junho deste ano.