Luciano Fernandes explica como Super Bowl infla a receita dos artistas
O especialista em finanças explica por que o palco do Super Bowl é tão importante para os artistas, que aceitam se apresentar sem cachês
atualizado
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O Super Bowl é um dos momentos mais aguardados no mundo da música tanto para o público quanto para artistas, que se entregam em apresentações memoráveis no intervalo do evento esportivo. É o caso de Rihanna, que retornou aos palcos após sete anos e subiu ao posto de segundo show mais assistido da história da final da NFL.
O especialista em finanças Luciano Fernandes, natural de Santa Maria (RS), explica por que o palco do Super Bowl é tão importante para os artistas, que aceitam se apresentar mesmo sem pagamento de cachês astronômicos, como de costume. Já que a NFL arca apenas com os custos associados ao show e o preço da tabela do sindicato dos artistas.
“Em 1962, o evento teve uma grande jogada. A final entre dois times ganhou uma cobertura cinematográfica. Colocaram cerca de oito câmeras no estádio e a gravação foi acompanhada de uma narração dramática, com muito zoom e câmera lenta. O longa do jogo foi chamado de Pro Footballs Longest Day e fez muito sucesso semanas após o jogo”, lembra Luciano.
A empresa foi comprada e a final do futebol americano ganhou grandes proporções. “Hoje são 170 países que recebem transmissões ao vivo em uma série de canais. Ou seja, os artistas que se apresentam são vistos mundialmente por milhares de marcas e por milhões de pessoas”, completa o especialista.
“O método que eles usam é o da exposição, dando mais visibilidade para os artistas diante de marcas famosas, já que um anúncio de 30 segundos no intervalo do Super Bowl pode custar cerca de US$ 7 milhões”, explica.