João Emanuel Carneiro fala de Segundo Sol: “É sobre uma nova chance”
O autor da próxima novela das 21h concedeu entrevista ao Metrópoles e contou tudo sobre a trama
atualizado
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Em 14 de maio estreia a próxima novela das 21h da Rede Globo. Escrita por João Emanuel Carneiro, vai contar a história de Luzia (Giovanna Antonelli), que viverá uma grande saga em busca de uma nova chance, de seu “segundo sol”.
Mulher simples e batalhadora, terá a vida virada do avesso após se apaixonar por Beto Falcão (Emilio Dantas). No decorrer do folhetim, ela vai percorrer uma longa jornada para reescrever sua história e reunir a família, despedaçada por uma série de armações de Karola (Deborah Secco), namorada de seu amado, e Laureta (Adriana Esteves), figura poderosa da cena noturna de Salvador.
Será a quarta novela de João Emanuel no horário das 21h, que assinou o supersucesso Avenida Brasil (2012). Confira a entrevista!
Que história Segundo Sol vai contar?
A trama é calcada nas relações pessoais e familiares, no valor da família. Eu acredito muito em histórias de família para escrever novela. A trama vai contar a saga de Luzia, uma mãe buscando se reaproximar dos filhos, que precisou abandonar por diversas circunstâncias. O segundo sol significa a nova chance que ela vai ter para recompor sua vida.
Conte um pouco sobre as vilãs Karola e Laureta.
Elas são amorais, mas bem-humoradas e até um pouco palhaças. As duas se dividem nas maldades, mas Laureta está sempre à frente, sendo a mentora dos planos. Ela e Karola mantêm uma relação de dependência, se complementam.
Como é sua relação com a Bahia e por que decidiu ambientar a novela em Salvador?
Sempre adorei Salvador, que é uma cidade que me inspira. Minha mãe foi presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) e eu ia muito para lá com ela. Eu me lembro de ler Capitães da Areia, do Jorge Amado, no hotel em que estava hospedado, aos 14 anos. Foi uma imersão na cultura baiana. Quando comecei a pensar no personagem Beto Falcão, me lembrei dos anos 1990, da axé music, e me veio a ideia de ambientar essa história na Bahia. Além disso, Salvador é uma cidade muito importante do Brasil. Nosso país tem poucas cidades com uma identidade visual tão forte como Salvador.
O que traz essa Bahia que você está escrevendo?
É uma novela que se passa na Bahia, mas que não tem ambições históricas ou documentais. Quero que haja vitalidade, alegria, cor e luz na nossa história. A intenção é mostrar uma Bahia moderna, contemporânea, empreendedora e mais realista.
Com informações de Marcelo Nobre