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Corpo de Jô Soares deixa hospital em SP; despedida será restrita

A morte de Jô, aos 84 anos, causou uma comoção entre colegas e admiradores. Artista estava internado no Sírio-Libanês

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Jô Soares, apresentador e humorista brasileiro - Metrópoles
1 de 1 Jô Soares, apresentador e humorista brasileiro - Metrópoles - Foto: Divulgação

O Brasil perdeu, na madrugada desta sexta-feira (5/8), um dos ícones da TV brasileira. Apresentador, ator, humorista, escritor e diretor, Jô Soares morreu aos 84 anos. O artista estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 28 de julho. A causa da morte não foi informada, por decisão da família. A discrição foi pedida pelo próprio Jô.

O corpo de Jô Soares deixou o hospital por volta das 11h. O velório e enterro de Jô, um dos maiores nomes da TV brasileira, serão reservados à família e aos amigos.

O Sírio-Libanês confirmou, em nota, que Jô morreu às 2h20. “Ele estava internado desde o dia 28 de julho no hospital, onde era acompanhado pelas equipes do corpo clínico da instituição”, destacou a unidade de saúde.

A morte de Jô causou uma comoção entre colegas e admiradores. Jô era uma das pessoas mais queridas e respeitadas da TV brasileira. O presidente Jair Bolsonaro (PL) manifestou pesar pela morte do artista. “Jô Soares deixa para o Brasil um exemplo de postura, elegância e bom-humor, e, por isso, tem o meu respeito”, ressaltou.

A apresentadora Adriane Galisteu, amiga e vizinha do apresentador, também lamentou. Em uma entrevista à TV Record, ela disse que Jô Soares passava por um “momento delicado de saúde. Ele fazia um tratamento complicado, com a idade avançada, ia e vinha do hospital, mas não importa. A gente nunca está preparado para a partida. Não sei lidar com a morte.”

José Eugênio Soares, conhecido como Jô, nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Ele foi humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator.

Jô trabalhou nas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e Globo. Entre os bordões, está o “beijo do gordo”.

A carreira como apresentador começou no SBT, com o programa Jô Soares Onze e Meia, que ficou no ar entre 1988 e 1999. No ano seguinte, o humorista estreou o Programa do Jô na TV Globo, encerrado em 2016.

Jô perdeu seu único filho, Rafael Soares, há oito anos. Rafinha, como ele o chamava, faleceu aos 50 anos, em 31 de outubro de 2014, em virtude de complicações de um câncer no cérebro. Rafael era autista e filho do primeiro casamento de Jô Soares com a atriz Teresa Austregésilo.

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Natural do Rio de Janeiro, Jô Soares era filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, inclusive, se tornou poliglota. Entretanto, com o tempo, o talento e o amor pela arte falou mais alto
Em 1956, de volta ao Brasil, Jô estreou na TV participando do elenco do programa a Praça da Alegria, transmitido pela Record, onde ficou por 10 anos. Mais tarde, conquistou ainda mais notoriedade ao contracenar ao lado de grandes nomes artísticos no Grande Teatro Tupi, programa exibido na extinta TV Tupi
Em 1960, foi contratado pela Record, onde integrou o elenco do programa humorístico A Família Trapo. Inicialmente, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon
Em 1970, estrelou o programa Faça Humor, Não Faça a Guerra, na TV Globo. Três anos depois, participou de Planeta dos Homens, onde permaneceu até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa: Viva o Gordo
No programa idealizado para ele, Jô mostrou o talento nato dando vida a uma série de personagens como Capitão Gay, Reizinho e Zé da Galera. Apesar do sucesso, em 1987, o apresentador assinou com o SBT para seguir um sonho: apresentar um programa de entrevistas
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José Eugênio Soares, mais conhecido como Jô Soares, nascido em 1938, foi um apresentador, humorista, ator, músico, escritor, dramaturgo e diretor brasileiro. Considerado um dos maiores nomes da TV brasileira, Jô morreu em 5 de agosto, aos 84 anos, após ser internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para tratar de uma pneumonia

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Natural do Rio de Janeiro, Jô Soares era filho único do empresário Orlando Heitor Soares e de Mercedes Leal Soares. Aos 12 anos, mudou-se com a família para a Europa, onde pensou em seguir a carreira diplomática, inclusive, se tornou poliglota. Entretanto, com o tempo, o talento e o amor pela arte falou mais alto

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Em 1956, de volta ao Brasil, Jô estreou na TV participando do elenco do programa a Praça da Alegria, transmitido pela Record, onde ficou por 10 anos. Mais tarde, conquistou ainda mais notoriedade ao contracenar ao lado de grandes nomes artísticos no Grande Teatro Tupi, programa exibido na extinta TV Tupi

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Em 1960, foi contratado pela Record, onde integrou o elenco do programa humorístico A Família Trapo. Inicialmente, Jô apenas escrevia o roteiro – seu parceiro era Carlos Alberto Nóbrega. Depois, ganhou um papel: o mordomo Gordon

Reprodução/TV Globo/Cedoc
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Em 1970, estrelou o programa Faça Humor, Não Faça a Guerra, na TV Globo. Três anos depois, participou de Planeta dos Homens, onde permaneceu até 1981, quando começou a se dedicar ao próprio programa: Viva o Gordo

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No programa idealizado para ele, Jô mostrou o talento nato dando vida a uma série de personagens como Capitão Gay, Reizinho e Zé da Galera. Apesar do sucesso, em 1987, o apresentador assinou com o SBT para seguir um sonho: apresentar um programa de entrevistas

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Denominado Jô Soares Onze e Meia, o programa foi transmitido entre 1988 a 1999. Na ocasião, Soares realizou centenas de entrevistas com grandes personalidades nacionais e internacionais. Em 2000, retornou à Globo e passou a comandar o Programa do Jô, que se tornou um verdadeiro sucesso

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Concomitantemente à carreira na TV, Jô também lançou livros e escreveu para jornais, como O Globo e Folha de S.Paulo, e para revistas, como a Manchete, por exemplo. Entre 1989 e 1996, assinou uma coluna na Veja

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E não para por aí. O vasto currículo ainda carrega direções e atuações em peças de teatro onde Jô produzia monólogos marcados pelo tom cômico e crítico, com sátiras da vida cotidiana e política do Brasil

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Na madrugada de 5 de agosto de 2022, o Brasil recebeu a notícia da morte do humorista. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 28 de julho, para tratar de uma pneumonia. A causa da morte não foi informada

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A notícia foi dada pela ex-mulher de Jô, Flávia Pedras, nas redes sociais. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares, aos 84 anos. Nos deixou no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, escreveu Flávia

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Nas redes sociais, diversos colegas da TV, familiares, amigos e fãs se solidarizaram com a morte do artista. Ana Maria Braga, Adriane Galisteu, a atriz Bárbara Paz e a cantora Zélia Duncan, por exemplo, lamentaram o ocorrido e prestaram homenagens nas redes sociais

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Durante a vida, Jô se relacionou com diversas mulheres e se casou três vezes. Do primeiro matrimônio, com a atriz Therezinha Millet Austregésilo, teve o filho Rafael Soares, que era autista e morreu em outubro de 2014

Reprodução/Arquivo Pessoal

“Orgulho para todo mundo”

Ex-mulher de Jô, Flávia Pedras anunciou a morte logo de madrugada em uma rede social. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, disse.

“Aqueles que, através dos seus mais de 60 anos de carreira, tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida. A vida de um cara apaixonado pelo país onde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor”, destacou Flávia.

Na homenagem, ela ainda ressaltou: “Você é orgulho para todo mundo que compartilhou, de alguma forma, a vida com você. Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Amor eterno, sua, Bitika.”


Veja o post feito por Flávia Pedras nas redes sociais:

Famosos lamentam a morte

A apresentadora Ana Maria Braga foi uma das primeiras a se manifestar. Ela lamentou a morte do amigo e disse que “o dia amanheceu sem graça” após a partida de Jô. “Eu tive a honra de conhecer e conviver com esse jornalista e humorista tão talentoso e querido de todos nós. Hoje o dia amanheceu mais sem graça. Vá em paz”, escreveu nas redes sociais.

 

A cantora Zélia Duncan também reverenciou Jô. “Obrigada por tanto.”

A apresentadora da TV Globo Patrícia Poeta disse que o talento de Jô atravessou gerações.

A TV Globo, também pelas redes sociais, deixou mensagem aos familiares e amigos: “Nossos sentimentos”.

O SBT emitiu nota de pesar. “O SBT se solidariza com todo o público, que tinha em Jô Soares um grande amigo da televisão, e particularmente deseja que Deus conforte seus familiares e amigos”, destacou a emissora.

 

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