“Já brochei na minha vida, é desesperador”, confessa Fábio Porchat
Porchat protagoniza nova série, Homens?, que estreia nesta segunda (18/3), às 22h, no canal pago Comedy Central
atualizado
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Homens?, nova série de comédia criada e protagonizada por Fábio Porchat, estreia nesta segunda-feira (18/3), às 22h, no canal pago Comedy Central. E o ator afirma que possui algumas semelhanças com seu personagem.
“Já brochei na minha vida. É desesperador, muito tenso. Não sabia o que fazer. A insegurança do Alexandre (seu personagem) de querer mudar e entender o que está acontecendo à sua volta é uma coisa que tem acontecido muito comigo”, revelou Porchat em coletiva de imprensa realizada na última terça (12/3).
A trama gira em torno do publicitário Alexandre (Fabio Porchat), que revela aos seus amigos que tem sofrido com uma impotência sexual. São eles: o médico Pedro (Gabriel Louchard); o empresário Pedrinho (Raphael Logam); e Gustavo (Gabriel Godoy), que é imaturo e mora com a mãe.
Os espectadores devem estar preparados para diversos comentários e piadas de cunho sexual, além de cenas de sexo que sejam mais “semelhantes à vida real” do que a maioria das que vemos na teledramaturgia, segundo seus criadores.
Preparação
Fabio conta que foi a uma clínica especializada no tratamento das disfunções sexuais masculinas. Segundo ele, os homens ficam uma “média de 10 anos brochando” antes de procurar ajuda: “Ou seja, o homem é tão imbecil que ele não fala sobre isso, fica tentando (resolver o problema sozinho)”.
Para Porchat, o problema ainda é pouco comentado, mesmo entre amigos: “Homem só conta vantagem, não conta derrota. Nenhum homem chega e conta: ‘Pô, ontem fui comer uma mulher, pau molão, tentei e não consegui'”.
Referências
Porchat também falou sobre algumas séries estrangeiras que serviram para dar alguma inspiração à produção: “Assisti muito Sex and the City, é muito divertido. Girls também foi uma influência. Adoro Girls. Essa coisa da nudez vem muito do Girls”.
O ator ressaltou a diversidade do elenco: “O personagem (de Raphael Logam), desde o roteiro, era pra ser negro, mas que isso não fosse uma questão. (…) Queria que tivesse um ator cadeirante e um ator negro.”
“A única coisa que eu não queria que tivesse entre os quatro amigos era um gay, porque queria falar desse mundo hétero, os quatro héteros machistas. O gay já seria com certeza mais aberto”, complementou.