Golpista do Tinder é expulso de app após roubar mais de US$ 10 milhões
A história de Shimon Hayut veio à tona após o documentário O Golpista do Tinder, da Netflix, que mostra o esquema de golpes do israelense
atualizado
Compartilhar notícia
Um dos assuntos mais comentados do momento é, sem dúvidas, o documentário O Golpista do Tinder, produção exclusiva da Netflix. A história gira em torno de três mulheres que foram vítimas do israelense Shimon Hayut, de 31 anos. Ele conquistava as moças, alegava que era filho de um magnata dos diamantes e logo aplicava um golpe exorbitante.
Shimon Hayut é investigado por um esquema criminoso praticado por meio do Tinder, famoso aplicativo de paquera. Usando o nome Simon Leviev, herdeiro de Lev Leviev, o homem seduzia mulheres e depois dizia correr perigo. Ele pedia para usar cartões de créditos das moças. Desta forma, Shimon roubou mais de US$ 10 milhões.
Após a repercussão do caso, revelada por reportagem de um jornal norueguês, Shimon foi banido do aplicativo de namoro. “Realizamos investigações internas e podemos confirmar que Simon Leviev não está mais ativo no Tinder sob nenhum de seus pseudônimos conhecidos”, comunicaram representantes do Tinder, na última sexta-feira (4/2).
Como estão as vítimas e o Golpista do Tinder?
Aylenn Charlotte, Pernilla Sjoholm e Cecilie Fjellhøy fizeram empréstimos em bancos para ajudar Shimon, que se apresentava como Simon Leviev, em 2018. Amiga de Shimon, Pernilla, de 36 anos, morava em Oslo, na Noruega, quando sofreu o golpe. Já Cecilie, de 33, é norueguesa e morava em Londres quando conheceu o golpista no Tinder. Ayleen é a mais nova, com 26 anos.
Após o documentário ser liberado com exclusividade na Netflix, as três estão recebendo uma série de mensagens nas redes sociais. Elas se uniram e viraram amigas após sofrerem o mesmo golpe por parte de Shimon.
Cecilie, que chegou a viajar de jatinho com Shimon no primeiro encontro dos dois, criou uma instituição na Noruega para ajudar mulheres vítimas de fraude. Ela, ao lado de Ayleen e Pernilla, criaram uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro e sanar suas dívidas.
Já Shimon foi preso entre 2015 e 2017, mas está livre. Em 2019, ele cumpriu cinco meses na prisão em Israel, seu país de origem. Após a repercussão do documentário, Shimon foi expulso do Tinder e banido de outros aplicativos e sites de relacionamento como OkCupid, Hinge, PlentyofFish, OurTime, Meetic, Pairs e Match.
Quer ficar por dentro do mundo dos famosos e receber as notícias direto no seu Telegram? Entre no canal do Metrópoles: https://t.me/metropolesfamosos