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Gloria Perez diz ter visto corpo de Daniella intacto após exumação

Autora relatou que o caixão da atriz estava sofrendo atos de vandalismo e, por isso, os restos mortais de Daniella foram trocados de lugar

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Foto colorida de Gloria e Daniella Perez
1 de 1 Foto colorida de Gloria e Daniella Perez - Foto: Reprodução/Instagram

Gloria Perez revelou, nos últimos episódios do documentário Pacto Brutal, da HBO Max, que o túmulo de Daniella Perez foi vandalizado. A autora ainda relatou um momento de emoção quando pediu que o caixão da atriz fosse aberto, para que ela comprovasse que aquele era mesmo os restos mortais da jovem.

Daniella Perez foi assassinada em dezembro de 1992 pelo ator Guilherme de Pádua, com quem atuava na novela De Corpo e Alma, escrita pela própria Gloria. Agora, o documentário acompanha todos os momentos do ocorrido com depoimento de familiares e amigos.

Caso Daniella Perez: saiba mais sobre a vida e assassinato da atriz

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Daniella Ferrante Perez Gazolla, filha da autora de novelas Glória Perez, sempre foi apaixonada por arte. Tornou-se bailarina ainda na adolescência e, devido ao talento, foi convidada para dançar profissionalmente em uma das melhores companhias do Rio de Janeiro
A habilidade na dança, inclusive, rendeu à moça a primeira participação especial na TV, dançando na abertura da novela Kananga do Japão, da TV Manchete. Nos bastidores, conheceu o ator Raul Gazolla, com quem casou em 1990
A experiência foi inspiração para que ela tentasse carreira como atriz. Após realizar testes, ganhou a oportunidade de interpretar a personagem Clô, na telenovela Barriga de Aluguel
A interpretação da jovem chamou a atenção do diretor Dennis Carvalho, que, mais tarde, a convidou para dar vida à personagem Yara, na novela Dono do Mundo. Apesar de estar no início da carreira, Daniella se tornou nacionalmente conhecida pelo público
Em 1992, interpretou a personagem Yasmim, em De Corpo e Alma, última novela em que contracenou. Na obra, fazia par romântico com o ex-ator Guilherme de Pádua, que estreava em seu primeiro grande trabalho na TV e que seria o responsável pela morte da atriz no mesmo ano
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O lançamento da minissérie documental Pacto Brutal, sobre o assassinato de Daniella Perez, traz à tona detalhes da vida e do assassinato da jovem de 22 anos, que estava no auge da carreira artística

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Daniella Ferrante Perez Gazolla, filha da autora de novelas Glória Perez, sempre foi apaixonada por arte. Tornou-se bailarina ainda na adolescência e, devido ao talento, foi convidada para dançar profissionalmente em uma das melhores companhias do Rio de Janeiro

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A habilidade na dança, inclusive, rendeu à moça a primeira participação especial na TV, dançando na abertura da novela Kananga do Japão, da TV Manchete. Nos bastidores, conheceu o ator Raul Gazolla, com quem casou em 1990

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A experiência foi inspiração para que ela tentasse carreira como atriz. Após realizar testes, ganhou a oportunidade de interpretar a personagem Clô, na telenovela Barriga de Aluguel

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A interpretação da jovem chamou a atenção do diretor Dennis Carvalho, que, mais tarde, a convidou para dar vida à personagem Yara, na novela Dono do Mundo. Apesar de estar no início da carreira, Daniella se tornou nacionalmente conhecida pelo público

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Em 1992, interpretou a personagem Yasmim, em De Corpo e Alma, última novela em que contracenou. Na obra, fazia par romântico com o ex-ator Guilherme de Pádua, que estreava em seu primeiro grande trabalho na TV e que seria o responsável pela morte da atriz no mesmo ano

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Em 28 de dezembro de 1992, o corpo de Daniella foi encontrado ao lado do carro dela em um matagal localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, com 18 perfurações. Após colher depoimentos de testemunhas, a polícia chegou até Guilherme e a esposa dele, Paula Thomaz

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À época, uma pessoa teria visto o carro do ex-ator, com a placa adulterada, na cena do crime. Segundo a Justiça, os criminosos teriam armado emboscada para assassinar Danielle. Ambos foram condenados a 20 anos de prisão por homicídio qualificado

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Ainda de acordo com a Justiça, Guilherme ficou inseguro após perceber que o personagem dele na novela não estaria presente em dois capítulos. Como assediava Daniella, colocou na cabeça que a atriz teria contado sobre as investidas dele para a mãe

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O ator arquitetou então o assassinato da jovem com a ajuda da esposa, que sentia muito ciúme de Daniella por causa das cenas entre eles

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Hoje, Guilherme é pastor da Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte. Em uma de suas últimas aparições públicas, o ex-ator foi flagrada em um protesto pró-Bolsonaro

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“Constantemente, desde que o fato aconteceu, praticamente toda semana a gente era chamado porque tinham tentado abrir o túmulo. Você não tem respiro, você não tem descanso nem no túmulo”, desabafou Gloria.

De acordo com a autora da Globo, a família decidiu mudar o túmulo de lugar por conta das grandes tentativas de destruição. A autora, no entanto, notou que o caixão estava com uma cor diferente do original:

“Tinha uma cor diferente e eu comecei a cismar que não era o caixão dela, que tinham trocado. Eu dizia: ‘Não é! Abre! Eu quero ver se é ela’. Gritei tanto que eles abriram. Eu me joguei lá em cima do caixão, olhei e vi que era ela.”

“Não vi nada. Só vi ela. E vi igualzinha como no dia que enterrei. Eu lembro de ter dito para a Sandra [Regina, coreógrafa da novela De Corpo e Alma]: ‘Ela tá igualzinha’. E a Sandra disse: ‘Não, não está’. Eu disse: ‘Está, eu vi!’. E eu nunca mais falei sobre isso e nem quero falar. Eu vi igualzinha”, completou Perez.

Já Sandra Regina, que estava com Gloria no momento relatado, afirmou que a ocasião foi a mais sofrida que já presenciou. “Foi o momento que eu vi mais dor nela [Gloria]. Ela se agarrou no caixão e deu um grito. Chorava e deu um grito muito forte”, lamentou.

Mesmo que o caixão de Daniella, os atos de vandalismo não pararam. No fim de 1999, alguém deixou um bilhete avisando que tiraria o corpo da atriz a qualquer momento. Desesperada, Gloriz decidiu mover os restos mortais da filha para um cofre na Santa Casa.

“Era uma urna, uma caixinha. Eu fiquei sentada na cadeira com a urna, enquanto eles cuidavam dos papéis. E quando eu vi, eu estava embalando a urna, porque era ela, mesmo naquela forma”, disse a novelista.

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