Glória Maria relembra tumor no cérebro e morte da mãe: “A vida me pegou”
Apresentadora foi a primeira convidada do programa Conversa com Bial e relembrou momentos difíceis que enfrentou nos últimos meses
atualizado
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Primeira convidada do programa Conversa com Bial, que voltou ao ar nesta segunda-feira (18/5), Glória Maria falou sobre o tumor no cérebro que descobriu recentemente, sobre a morte da mãe, Edna Matta, e sobre o atual cenário político em que o Brasil se encontra.
“Meu Deus, que ano impensável é esse em que estamos vivendo. E a vida me pegou de jeito”, disse Glória, que em novembro de 2019 descobriu um tumor no cérebro e foi submetida a uma cirurgia. “Estava eu em casa, me senti mal depois de um jantar e caí. Fui ao hospital costurar a cabeça e, quando me deram o resultado do exame, tinha dado que eu estava com um tumor no cérebro. Foi como um caminhão passando por cima de mim”, contou.
Hoje, Glória Maria já está melhor de saúde e na reta final do tratamento: “Graças a Deus eu escapei mais uma vez e já estou terminando a imunoterapia. Como eu sobrevivi, não sei, é só Deus quem sabe”.
Quando estava em tratamento, Glória perdeu repentinamente a mãe. “Na véspera do Carnaval, a minha mãe passou mal devido a uma insuficiência respiratória, que eu não sei se já era o coronavírus, e, no meio do caminho para o Hospital Pró-Cardíaco, ela morreu. Alguma coisa está acontecendo na minha vida que é muito mais que a pandemia. Está acontecendo tudo ao mesmo tempo”, lamentou com pesar na voz.
“Eu não sei se vou ter forças para mais alguma coisa, mas até agora eu estou legal e estou inteira”, afirmou a jornalista. “Na verdade, acho que tudo isso foi uma bênção. Deus me concedeu a graça de ter mais um pedaço de uma vida para conhecer. E, tem outra, do lugar em que a minha mãe está agora, ela pode me ver. Ela sabe de tudo o que está acontecendo comigo e pode me proteger”, continuou.
Para finalizar, Glória comentou sobre o modo como o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem tratado a imprensa brasileira. Ela afirmou “que não se calaria nunca” caso um chefe do Executivo, mesmo na Ditadura Militar, a mandasse calar a boca. A apresentadora citou o episódio que Bolsonaro protagonizou na porta do Palácio da Alvorada.