metropoles.com

Giovanna Grigio dá voz às vítimas em filme do Maníaco do Parque

O Prime Video lança, nesta sexta-feira (18/10), o filme Maníaco do Parque. Atriz Giovanna Grigio conta experiência de trabalhar no longa

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Márcio Nunes
Foto de Giovanna Grigio, em O Maníaco do Parque, da Prime Video - Metrópoles
1 de 1 Foto de Giovanna Grigio, em O Maníaco do Parque, da Prime Video - Metrópoles - Foto: Márcio Nunes

Em 1998, um serial killer brasileiro foi o responsável por tirar a vida de 11 mulheres na Grande São Paulo. Ele atendia pelo nome de Francisco de Assis Pereira e ficou conhecido como o Maníaco do Parque. Quando foi preso, após ser reconhecido por um retrato falado publicado no jornal, o assassino teve a sua versão estampada na mídia. No entanto, o lado das vítimas, de alguma forma, ficou relegado na cobertura.

A voz das mulheres nesta história, com mais de duas décadas de atraso, ganha luz no filme Maníaco do Parque, que estreia, nesta sexta-feira (18/10), no Prime Video. Uma personagem fictícia, chamada Helena, serviu como ponto de partida para que uma crítica fosse feita a como o jornalismo tratou o caso de Francisco de Assis Pereira.

Além dessa produção, um documentário e uma audiossérie serão publicadas no dia 1º de novembro

10 imagens
Silvero Pereira é o responsável por dar vida ao Maníaco do Parque
Helena é um personagem fictício que representa as vítimas e as mulheres da época do Maníaco do Parque
O filme mostra como o Maníaco do Parque agia com suas vítimas
Helena segue o caso e transforma a sua vida
Ela percebe, em um determinado momento, que a história não é sobre o assassino, mas sobre as vítimas
1 de 10

Giovanna Grigio é a responsável por dar vida à Helena, no filme O Maníaco do Parque

Márcio Nunes
2 de 10

Silvero Pereira é o responsável por dar vida ao Maníaco do Parque

Márcio Nunes
3 de 10

Helena é um personagem fictício que representa as vítimas e as mulheres da época do Maníaco do Parque

Márcio Nunes
4 de 10

O filme mostra como o Maníaco do Parque agia com suas vítimas

Márcio Nunes
5 de 10

Helena segue o caso e transforma a sua vida

Márcio Nunes
6 de 10

Ela percebe, em um determinado momento, que a história não é sobre o assassino, mas sobre as vítimas

Márcio Nunes
7 de 10

Ela trabalha em um jornal de São Paulo

Márcio Nunes
8 de 10

Gilberto Barros também está na produção

Márcio Nunes
9 de 10

Que age como uma crítica pela forma como a mídia tratou as vítimas

Daniel Chiaco
10 de 10

O pôster mostrar a caracterização de Silvero Pereiro na pele de Francisco

Divulgação

Em entrevista ao Metrópoles, Giovanna Grigio explicou como foi ajudar a trazer uma visão feminina para um universo que descredibilizou tantas mulheres. Para a atriz, viver Helena foi um desafio, que, ela espera, a ajude a sair de “certas caixinhas”.

“Eu acho que a Helena é uma personagem que me colocou numa posição de encarar várias coisas assim, é uma personagem muito diferente de todas as outras que eu pude fazer antes. Eu venho de um histórico de muitos trabalhos mais voltados para o público teen e a Helena é despida de todas as qualidades que outros trabalhos me exigiam”, declarou, acrescentando que a jornalista.

A atriz ainda ressaltou a importância da personagem no contexto atual e analisou que esse ponto de vista enriquece ainda mais a história. “Ela é um exemplo de muita força, muita determinação. Essa narrativa é muito importante para ela e para mim”, pontuou.

Para Giovanna, há muitas Helenas por aí e que a personagem a fez questionar vários pontos. “Eu sinto que fui atravessada por ela e espero que outras mulheres e homens também também tenham [essas sensações] despertadas em si mesmos”, completou.

A visão dos diretores

Os diretores da produção foram Maurício Eça e Thaís Nunes. A dupla explicou que o ponto de vista feminino foi motivado pelo tempo de tela que Francisco de Assis Pereira teve na época em que foi preso e a desvalorização das mulheres e das vítimas naquela época.

A pesquisadora, inclusive, relembrou que ele foi tratado pela mídia como Don Juan, por ter seduzido diversas jovens, e que as roupas usadas pelas vítimas chegaram a ser questionadas.

“A gente não queria de forma alguma que o Francisco fosse o centro da narrativa mais uma vez. Então, essa era a premissa mais importante para a gente”, declarou Thaís.

Ela ainda contou que o filme ainda atua como uma crítica a como a mídia atuou naquela época. “A narrativa que a imprensa fez provocou tanto sofrimento nessas mulheres”, declarou.

Por fim, Eça relatou que a escolha foi dar voz às vítimas e, de alguma forma, representá-las, com um filme que ainda se mantém atual em relação a essa visão: “Por isso a escolha de ter uma protagonista mulher, uma jornalista que representa muito disso, que é uma mulher que vivia naquele ambiente tóxico, machista, daquela redação”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?