Giovanna Antonelli sobre sua nova personagem: “Luzia é uma guerreira!”
A atriz vive, em Segundo Sol, uma mulher que precisa enfrentar a todos e dar a volta por cima
atualizado
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Intérprete de Luzia em Segundo Sol, Giovanna Antonelli vai mostrar como sua personagem é uma mulher guerreira na trama escrita por João Emanuel Carneiro. Ela tem sua vida virada do avesso a partir do momento em que se apaixona por Beto/Miguel (Emílio Dantas), sem saber que se trata do famoso cantor de axé dado como morto.
Até então uma simples catadora de mariscos na ilha de Boiporã, ela cai em um plano diabólico de Karola (Deborah Secco) e Loreta (Adriana Esteves) para ser separada de Beto Falcão – uma “mina de dinheiro” para a ex-namorada. Depois de ser acusada de ter matado o pai dos seus filhos, se vê obrigada a deixar o Brasil e só retorna 18 anos depois como Ariella, uma famosa DJ.
A partir daí, Luzia vai se concentrar em resgatar os filhos, Ícaro (Chay Suede) e Manuela (Luisa Arraes). Giovanna contou um pouco sobre a agitação para conciliar a vida de atriz, mãe e empresária.
Como você classifica a Luzia? Ela é uma mocinha?
Ela é uma mulher guerreira, leoa, batalhadora…
Vai passar por muitos dramas, não é?
Vai ao fundo do poço. Ela sofre muitas perdas na vida. Quando redescobre o amor, começa a sofrer perdas irreparáveis. Luzia vai para a Islândia, passa 18 anos lá e volta em busca de sua segunda chance.
Volta repaginada?
Sim. Ninguém volta impune depois de passar 18 anos na Islândia! (Risos)
Retorna rica ao Brasil?
Não, ela volta com o Groa (André Dias) sendo DJ, cool, famosa na internet… Se há um rodízio de DJs, a Ariella coloca o próprio som. A galera curte e é assim que ela se aproxima dos jovens. Volta para resgatar os filhos.
A Luzia pode ser classificada como sofredora?
Ela sofre, mas não é sofrida. É viva, tem brilho e luz. Na primeira fase é um tsunami de coisas: uma novela densa, profunda, que fala de seres humanos, de família, de resgate. Todas as tramas são potentes e cada uma possui questões bem definidas. Todos os atores nutrem um sentimento coletivo por essa história.
Você abandonaria o país deixando sua família para trás?
Não faço ideia. É muito difícil a gente se colocar numa situação que não é a nossa. Nunca sabemos o que leva as pessoas a fazerem certas coisas. Só vivendo…
Como será essa reaproximação com os filhos depois de tanto tempo?
Ela volta para resgatar os filhos. A história dela é pautada por isso. Quando se sente preparada, retorna ao Brasil para se aproximar de Ícaro e Manuela, mas com outra identidade, afinal Luzia é procurada por um crime que jura não ter cometido.
Você está sempre lançando moda nas novelas. O que a Luzia vai trazer nesse quesito?
Eu deixo a figurinista doida, mas já trabalhou tanto comigo, que está até acostumada. Sempre tenho alguma ideia. A Luzia, na primeira fase, é bem simples. Não usamos maquiagem e foi tudo de cara limpa mesmo. Não tem acessório. Mas quando ela volta, vem com essa tendência bem street, uma pegada Nova York. Tudo feito com base em calça jeans e looks versáteis. O conceito da caracterização foi uma ideia do Fernando Torquatto, porque tinha que ser uma mudança radical. Aí, nisso o autor fala, o diretor fala e eu também dou pitaco. É um trabalho de equipe.
Você mudou completamente o visual. Está gostando?
Eu amei! Fiquei com uma cara que nunca tinha tido antes. Adoro mudar o visual e esse loiro mais branco nunca tinha usado. Entrou para a minha lista de favoritos. Só não sei como vai ficar o estado do meu cabelo no fim da novela. (Risos). Ficou bem moderno, com cara de quem chegou da Islândia.
Como está sendo trabalhar com Deborah Secco e Adriana Esteves?
Um sonho. Trabalhei com a Deborah em Laços de Família. Então, já é minha amiga. A Adriana é minha musa, minha paixão. Nunca tínhamos contracenado juntas. Temos amigas em comum que diziam para mim: “Você precisa se encontrar com a Adriana, porque vai se apaixonar por ela”. E realmente ela é apaixonante.
Como você consegue conciliar tanta coisa?
Eu sou muito prática. Pulo corda resolvendo um problema. Eu pego meu filho no colo e já faço um agachamento.
Quando você se acalma?
Quando eu durmo! Não tenho insônia. (Risos)