Galvão Bueno expõe chateação com a Rede Globo. Saiba mais
Galvão Bueno estreia seu canal do YouTube neste sábado (25/3) e revelou em entrevista uma situação chata que viveu com a emissora carioca
atualizado
Compartilhar notícia
Galvão Bueno, que encerrou suas atividades como narrador de Copa do Mundo da Globo durante o último evento futebolístico no Catar, estreia seu canal do YouTube, neste sábado (25/3), com a exibição do amistoso entre Brasil x Marrocos. Em entrevista ao Flow Podcast, ao comentar sobre o novo projeto, o comentarista revelou uma chateação com a TV Globo.
Galvão afirmou que ficou magoado com a emissora carioca por impedir que o ex-juiz Arnaldo Cezar Coelho participe da transmissão de seu novo programa.
“Globo não gostou muito, mas o que eu posso fazer? E ainda tenho contrato com a Globo. Só fiquei chateado com a proibição de Arnaldo participar comigo. Arnaldo não tem mais contrato com a Globo desde 2018, mas ele tem uma televisão que é afiliada. No contrato lá atrás, não pode participar de nada sem aprovação e, depois, as coisas mudaram, mas o contrato dele tem 32 anos. Não sei o que houve. Ficaram chateados”, contou.
Ele ainda revelou o desejo de ter o amigo ao seu lado na nova empreitada. “A primeira pessoa que falei quando surgiu isso foi Arnaldo. As aspas dele foram as seguintes: ‘Claro que pode, Galvão’. Então, ele ficou feliz da vida, eu também… Eu lamento porque não era para ele trabalhar comigo. Era um momento de juntar uma dupla que trabalhou 30 anos junta. Nós somos amigos, mesmo. O combinado era fazer o jogo no sábado, pular no avião e botar ele para colher na vinícola. Deixa para lá, toca em frente”, contou.
Sobre a aposentadoria, Galvão Bueno disse que sempre deixou claro que não aconteceria por agora, e que apenas seria sua última Copa do Mundo, além de agradecer a emissora na qual o consagrou.
“Deixei muito claro, eu falei em todas as entrevistas que dei antes da Copa do Mundo, que disse que seria a minha última Copa do Mundo [na Globo]. Eu só tenho a agradecer a Globo, uma relação de confiança mútua e sabendo a importância que tinha no trabalho. Sempre tive a liberdade de falar o que queria. Fui a única pessoa até hoje a fazer comentários no Jornal Nacional ao vivo, não fazer reportagem. Então, sempre foi uma boa relação e confesso que algumas vezes falei com as palavras da família Marinho, porque era um editorial que precisava ser feito”, pontuou.