1 de 1 Foto colorida de Adriano Gannam
- Foto: Reprodução/Globo
Adriano Gannam, terceiro eliminado do No Limite 2022, concedeu uma entrevista ao GShow, da Rede Globo, e relembrou alguns momentos de sua adolescência. Casado com Marlos, o ex-reality contou que “fez de tudo para não ser gay”. Hoje com 42 anos, o médico revelou no programa que essa é sua melhor versão.
“Cresci ouvindo que ser gay era errado, anormal, vergonhoso e até pecaminoso. Como acreditava que era algo mutável, por muitos anos tentei modificar isso, tentei de todas as formas não ser gay”, começou explicando.
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Adriano Gannam é casado com Marlos e disse que "sua melhor parte é ser gay"
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Médico psiquiatra, Adriano Gannam tem 42 anos, é de São Lourenço (MG), mas atualmente mora em Volta Redonda (RJ). E confessa: “Me considero manipulador. Sei ser bem convincente quando quero”. Sobre os desafios do reality, ele avalia os seus pontos fortes. “Me sairia bem nas provas de lógica e resistência. Principalmente as provas de resistência mental”, conta.
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O carioca Matheus Pires tem 30 anos e é diretor pedagógico. Ele revela o que mais lhe tira do sério: pessoas que falam muito. Adepto dos procedimentos estéticos, Matheus brinca “Tudo meu tem nota fiscal: meu cabelo, meu peito, meu bumbum”. O jovem entrega o que seu marido diz: “ele fala que sou manipulador”.
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Cearense de Sobral, Shirley Golçalves atualmente vive em Brasília (DF). Ela é professora de educação física e tem 51 anos. "Não é toda mulher na minha idade que tem a força e a coragem que eu tenho”, diz. Apesar de estar casada há 30 anos, ela revela que não é uma pessoa muito paciente: “O mérito é todo do meu marido. A paciência é toda dele”.
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Diretamente de São Paulo (SP), Bruna Negreska tem 32 anos. Graduada em Educação Física, ela foi atleta de handebol por 15 anos e atualmente trabalha como personal trainer. “O esporte me trouxe disciplina, determinação, garra, competitividade”, afirma. Sobre a convivência em grupo, Bruna garante: “Quem fizer corpo mole vai ter problema comigo”.
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Pós-graduada em Biomedicina, Kamyla Romaniuk é de Ji-Paraná (RO) e tem 30 anos. Ela conta que conviver em grupo pode não ser tão fácil: “Cresci em uma família onde todos têm a personalidade muito forte”. O que mais a irrita? Kamyla é direta e reta: “grosseria gratuita”.
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Natural de Salvador (BA), Guza Rezê atualmente vive em Brasília (DF). Ela tem 40 anos e trabalha como policial rodoviária federal. Chefe na corporação, ela afirma: “Liderança é incentivar os outros a melhorar. Porém, cobrando desempenho”. Guza, que é atleta e maratonista, fala sobre a sua personalidade. “Eu sou muito fofa lá dentro, dentro, dentro”, brinca.
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“Tudo que eu quero, eu posso. Tudo que eu posso, eu quero”, esse é o lema do pernambucano Clécio Barbosa, que é de Jaboatão, mas atualmente vive em Recife. Ele tem 44 anos, é engenheiro civil e trabalha com segurança de barragens. “Eu tenho uma liderança nata. Eu tento puxar, tento levar”, releva.
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A massoterapeuta Flavia Assis, de 42 anos, é de Mauá (SP), mas atualmente vive em Santo André. Ela foi jogadora de vôlei e garante que sabe lidar com situações mais tensas. “Me deram esse papel de capitã e eu tinha que mediar algumas situações conflitantes”, diz.
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A alagoana Andréa Nascimento tem 31 anos e é administradora. Jogadora de basquete desde os 11, ela diz como o esporte irá lhe ajudar na competição. “Vou levar os aprendizados que adquiri, essa questão da raça, de sangue nos olhos”, conta ela, que adianta: “Estou com fome e sede de jogo”.
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Carioca de 38 anos, Roberta Terra é gerente de trade marketing. “Pratico esportes desde os seis meses de idade, quando comecei a nadar. Nunca mais parei. Meu objetivo é estar sempre em primeiro lugar”, conta. Para o trabalho em equipe, Roberta opta pela sinceridade: “Se tiver que falar, fala na cara, pra gente trabalhar junto”.
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O goiano Victor Hugo de Castro é natural de Goiânia e tem 27 anos. Formado em Produção Cultural, ele trabalha como redator publicitário. “Pra ganhar o programa, faço o que for necessário. Se eu tiver que mentir ou trair uma aliança, vou fazer”, confessa. Sobre as provas, Victor garante que tem força para aguentar as de resistência: “Acho que vou arrasar”.
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Verônica Kreitchmann tem 28 anos, é de Porto Alegre (RS) e trabalha como corretora de imóveis e preparadora física. Professora de futebol, ela confessa: “Sou de incentivar e sou carrasca”. Dentre as coisas que podem a tirar do sério, ela lista: cobranças, mentiras e gente preguiçosa. “Eu odeio perder. Quando eu perco, fico muito braba”, completa. Ela foi a segunda eliminada do reality
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Nascido em Foz do Iguaçu (PR), Rodrigo Moraes tem 45 anos e mora no Rio de Janeiro (RJ). Engenheiro de produção, ele trabalha como gerente de projetos submarinos. "Eu não tive uma vida muito saudável, mas depois do nascimento dos meus dois filhos resolvi mudar”, conta ele, que se apaixonou pela corrida. “Eu me vejo estrategista. Acredito estar preparado para esse desafio”, finaliza.
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Sergipano de Aracaju, Lucas Santana tem 31 anos e é doutorando em Física. Apesar da vida dedicada aos estudos, ele garante que entende, sim, de disputas e estratégias. “Eu venho do mundo acadêmico, que é um ambiente bastante competitivo”, ressalta.
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Leonardo Correa é de Tubarão (SC), tem 34 anos e é cirurgião-dentista. “Minha profissão me proporcionou o perfeccionismo. Eu não aceito errar”, diz. Ele conta que já se aventurou por diversos esportes e afirma: “Gosto muito de jogos de lógica e estratégia”.
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Ipojucan Ícaro nasceu no Rio de Janeiro (RJ), mas atualmente mora em Pequeri (MG). Ele tem 29 anos e é artista circense. Sobre a convivência, ele afirma que tenta ser uma pessoa ponderada: “Sou ariano, quente. Chuto o balde muitas vezes, mas aprendi ao longo da vida que temos que resolver as coisas com diálogo”.
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Paulista de Mogi das Cruzes, Tiemi Hiratsuka é farmacêutica, tem 30 anos e atualmente vive em Cotia (SP). Entre seus pontos fortes, ela destaca a paciência. “Me considero uma grande mediadora de conflitos. Sou a irmã do meio”, brinca. Sobre seus pontos fracos, ela avalia: “Talvez seja essa minha cara de boazinha”.
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Natural de Angra dos Reis (RJ), Charles Gama tem 29 anos, é doutorando em Políticas Públicas e trabalha como tutor de educação. “Comecei a trabalhar cedo pra ajudar meus pais em casa, e sempre estudando”, relembra. Dentre suas habilidades, ele destaca: “Acredito muito na minha força física e na minha força intelectual”.
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Patrícia Tomé é de Nova Friburgo (RJ), tem 45 anos e é funcionária pública. “Sempre fui uma mulher independente e que se sente muito bem em estar solteira”, diz. Dentre as dificuldades que imagina encontrar no reality, ela avalia: “O que pode me abalar é a questão da comida”.
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O paulistano Vanderlei Ramiro tem 30 anos, é formado em Psicologia e dá aulas de inglês. “Eu pratico esporte desde que me entendo por gente”, conta. Sobre os desafios do jogo, ele destaca enfrentar a saudade: “Ficar longe do meu filho vai ser bem difícil”.
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Dayane Sena é carioca de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, tem 26 anos e é professora. Ela avalia que é competitiva e não tem muita paciência. “Vou surpreender bastante porque eu sou uma pessoa destemida”, afirma. Mãe de uma menina, ela conta: “Ser mãe solo sempre foi um desafio muito grande”. Ela foi a primeira eliminada do reality
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Paranaense de Londrina, Pedro Castro tem 32 anos e é zootecnista. Dentre as habilidades que podem ajudar no jogo, ele conta que é estrategista e destaca o tempo que foi escoteiro, dos 12 aos 22 anos.
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Pernambucana da cidade de Ipojuca, Ninha Santiago tem 33 anos e é fotógrafa subaquática. Sobre a convivência em grupo, ela, que tem oito irmãos, afirma: “Sei fazer amigos muito fácil, mas também me arreto facinho”. Dentre suas habilidades, ela garante que é competitiva.
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Janaron Uhãy tem 27 anos, é de Santa Cruz Cabrália (BA) e trabalha como monitor pesqueiro e tatuador. “Eu não perco esse contato com a terra, a natureza. Eu estou com os pés no chão”, conta. Ele se considera uma pessoa corajosa e afirma: “Na minha vida, não tem nada que me abale”.
Gannam não sabia como sua família ia reagir com sua sexualidade. “O medo constante de frustrar minha família, a sensação de estar me tornando algo que as pessoas discriminariam, o sentimento de impotência de ‘não seguir os padrões que me foram determinados’ invariavelmente me adoeceram”, revelou.
Com o medo do julgamento, o mineiro caiu em depressão. “Foi quando, aos 22 anos, véspera de me tornar médico, acometido por uma depressão, queria acabar com o que me causava sofrimento. No meu caso, queria matar a minha homossexualidade”, pontuou, acrescentando que foi após uma ajuda profissional que Gannam passou a se aceitar.
“Fui encaminhado para tratamento médico, fiz psicoterapia, passei a me entender e a compreender quem eu era. A psicoterapia foi fundamental para que eu desconstruísse modelos que foram embutidos na minha educação e cultura como verdadeiros, e construísse aqueles mais realistas e condizentes com a minha verdade”, explicitou.
Médico, o participante contou que se utiliza como exemplos. “Nestes quase 20 anos de psiquiatria, já salvei milhares de vidas e sigo como exemplo, para elas, de alguém que já venceu a depressão. Muitos de nós adoecemos por forçarmos contra nossa própria natureza, em qualquer âmbito da vida, independente de orientação sexual, e não precisamos simplesmente aceitar aquilo que nos é imposto, sem olhar crítico”, finalizou.