O Sétimo Guardião: Letícia Spiller fala sobre como se manter jovem

Na novela O Sétimo Guardião ela é Marilda Rocha, irmã mais velha da vilã Valentina (Lília Cabral). Mas, como bebe água da fonte misteriosa, aparenta ser mais linda e jovem. Na vida real, Letícia Spiller também tem sua receita de beleza. Ela diz que toma muitos líquidos e pratica ioga, creditando a isso o fato de estar em ótima forma e chamando atenção de todos com seu rosto jovial e corpo impecável.

Descubra um pouco mais do que a atriz – ela estreou na telinha como a paquita Pituxa Pastel, no Xou da Xuxa, em 1989 – tem para dizer sobre sua vida, nesta entrevista para o Metrópoles.

 

Como você define a Marilda?

Tudo pode acontecer com ela. A Marilda não é boazinha, mas também não é má, como já ficou claro desde os primeiros capítulos. É uma pessoa que tem um ego e uma vaidade muito grandes. Então, ninguém sabe do que essa pessoa é capaz. Veja bem, a Marilda descobriu a fonte sozinha e, daí por diante, se acha no direito de tê-la para si somente. Ela nem sabe que é um objetivo dos guardiães manter a fonte para um futuro distante. Tudo em segredo.

Tem ideia de como foi elaborada sua trama em O Sétimo Guardião?

A ideia do convite partiu do Aguinaldo Silva e do Papinha (Rogério Gomes, diretor). Eu estava de férias, já que tinha feito oito trabalhos em apenas sete anos e precisava cuidar de mim e da minha família. Mas, quando surgiu esse convite, foi irrecusável. Papinha é muito meu amigo, parceiro da minha família, e eu queria muito trabalhar. E com o Aguinaldo, ainda! É sempre maravilhoso fazer uma personagem dele.

Em quais novelas do Aguinaldo você já havia trabalhado?

Em Suave Veneno (1999), Senhora do Destino (2004) e Duas Caras (2007). Adoro todas as novelas em que trabalhei com o Aguinaldo, e essa eu não poderia deixar de fazer também.

Você é uma mulher muito bonita. Qual é a sua relação com a vaidade?

Tudo tem um limite. Por isso, temos que manter o equilíbrio. Mas o tempo passa para qualquer um, até mesmo para a personagem. Eu acho que o mais importante é a gente procurar o prazer em tudo o que nós fazemos na vida, senão não teria graça nenhuma viver.

Você se olha muito no espelho e nota que está linda?

O espelho é uma faca de dois gumes. Na verdade, é uma ilusão. A gente tem que estar bem por dentro. Eu acho que existem belezas de outras formas, como a da Fernanda Montenegro e a da Elizabeth Savalla, que são artistas maravilhosas e me inspiram a pretender continuar nesse caminho.

Como você se mantém saudável?

Eu tomo muita água, faço exercícios que ativam bastante a firmeza da pele e, é claro, tenho uma boa alimentação. Isso tudo ajuda a não revelar os efeitos do tempo, que são inevitáveis para todo mundo.

Que tipos de exercícios você faz?

Estou voltando a fazer ioga, que me ajuda a ser mais tranquila. Na verdade, a gente tem que cuidar do nosso interior. Cuidar de dentro para fora e não o contrário. Evitar coisas que nos atinjam, que nos magoem, que nos deixem com raiva, que nos façam sentir frustração ou inveja. Ego e vaidade exacerbada não acho boas coisas.

Então, é necessário trabalhar internamente. Tem que fazer muita ioga. Acho que isso tem potencial para melhorar muito a parte externa do nosso corpo. E sou apaixonada por dança. Se eu puder dançar duas ou três vezes por semana, isso vai me fazer muito bem. Vai ter um impacto positivo na minha vida e melhorar os efeitos do tempo no corpo.

Você tem alguma restrição na alimentação?

Não sou uma mulher que fica regulando comida. Como de tudo um pouco, mas sempre tendo cuidado com os carboidratos, que são os que mais fazem a gente ganhar peso.

Como estão seus projetos?

Fiz uma longa-metragem que já está pronto e se chama Eu Sou Brasileiro. É a história de um jogador de futebol que sofre um acidente e entra em coma. Daí se desenvolve a história. Quem interpreta o personagem central é o Daniel Rocha. Esse longa fui eu que produzi. Sabe por que eu gostei de produzir? Porque o mais legal de tudo é gerar trabalho. Isso me encantou.

Mesmo estando exausta de tanto trabalho, eu ia feliz por estar realizando uma coisa importante na minha vida. Gerando trabalho, movimentando uma cidade, porque a figuração foi toda da cidade na qual o filme foi rodado: Barra do Piraí (RJ). E tem também outro filme, chamado Clube da Saudade. É uma comédia sem censura que ainda está sendo produzida. A princípio, o longa será rodado no interior de Goiás. Temos uma parceria lá e creio que vai rolar.