Em 3º episódio de última temporada, Game of Thrones fica gigante
A grande batalha reforça a crença de várias pessoas: a série da HBO é a melhor de uma era
atualizado
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Depois de dois episódios mais lentos, Game of Thrones entregou um capítulo no estilo que os fãs se acostumaram: a Batalha de Winterfell foi épica. De todas as teorias que corriam na internet, nenhuma apontava o desfecho imprevisível (que não vou revelar por motivos de spoiler), relembrando momentos como o Casamento Vermelho. Os 80 minutos exibidos neste domingo (28/04/2019) comprovam que a série da HBO é, certamente, uma das melhores de todos os tempos.
O episódio começa alimentando o clima de tensão que existia em Winterfell. Enquanto todos aguardavam a batalha, a feiticeira Melisandre retorna e, mais uma vez, mostra que a magia do Senhor da Luz é decisiva nos confrontos do Norte. Após um primeiro ataque suicida, é ela quem consegue dar alguma esperança aos “vivos”.
O que se segue é uma batalha com todos os tons épicos: muita luta, gigantes e guerra de dragões. Tudo intenso, com uma escala de tensão que somente subia com o desenrolar dos acontecimentos. Melisandre, é claro, desempenha papel central na trama: conduz o fio narrativo e prepara os personagens para o embate final.
O capítulo (não à toa) guarda uma cena gigantesca para Arya Stark lidando com os Caminhantes Brancos. Estaria ela, ali, aprendendo sobre como eles agem em situações de combate? Após se ver encurralada, Beric Dondarrion se sacrifica pela jovem loba – tendo assim a primeira morte da Batalha de Winterfell.
Nas criptas, que, com a chegada do Rei da noite e seu poder de “acordar” os mortos, tornou-se uma cilada, Arya e Melisandre têm uma conversa decisiva. “O Senhor da Luz o trouxe para cumprir um propósito. Ele foi cumprido”, disse a feiticeira sobre Dondarrion – ressuscitado pelo deus vermelho. Ali, estava a indicação mais decisiva da história. Ela apontou quem seria a personagem capaz de derrotar o vilão.
Nas cenas seguintes, os vivos parecem completamente sem chances de ganhar. “Não se vence a morte”, falou Sandor “Cão de Caça” Clegane. Daenerys cai do dragão. Jorah e Lyanna Mormont são trucidados pelos zumbis. Ed Doloroso também havia caído. No entanto, como alertou Dondarrion: era preciso lembrar a Arya sobre a invencibilidade da morte.
(A partir daqui, não tenho mais nenhuma responsabilidade por spoilers)
Teorias e mais teorias foram elaboradas sobre o duelo com o Rei da Noite. Arya nunca foi lembrada: um erro. Afinal, ela é a mais inteligente assassina, aprendeu a enfrentar a morte. Pois bem, veio dela o golpe fatal que destruiu o Rei da Noite. Não foi Bran, nem Jon Snow nem Daenerys.
Arya, com toda a habilidade de assassina, apunhala o Rei da Noite com a adaga que foi usada para matar Bran. Aquela que estava com Mindinho, mais um morto pela menina.
Agora, os nortenhos, que enfrentaram os vivos, precisam se acertar com Cersei. E, assim, veremos vários acertos de contas: Dany e o recém-Targaryen Jon Snow vão duelar pelo trono? Jaime vai lutar de que lado? E Tyrion?
Avaliação: Excelente