Elenco de Deserto Selvagem sobre enredo de vício em drogas: “Grande desafio”
Nova série do Apple TV+, Deserto Selvagem é estrelada por Arquette e envolve o vício em drogas e o luto pela perda em uma trama cômica
atualizado
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Deserto Selvagem é a nova série do Apple TV+ e tem estreia marcada para quarta-feira (17/5). Com tons cômicos e dramáticos, a produção conta a história da protagonista Peggy (Patricia Arquette), uma viciada em drogas que decide mudar os rumos da vida após a morte da mãe.
“Peggy gosta de manipular todas as pessoas. Eu acho que a coisa mais difícil para ela foi perder a mãe, única pessoa que ela cuidava e cultivava um amor. Quando a mãe dela morre, ela perde uma pessoa que amava de verdade e sua vida vira uma bagunça”, explica Arquette em entrevista coletiva ao Metrópoles.
A personagem principal também tem características de uma vigarista, sem se importar muito com os códigos de ética estabelecidos socialmente. Além disso, é uma ex-viciada em heroína que se tornou uma viciada em metadona, um narcótico parecido com a morfina que é usado para tratar dependentes de heroína.
A questão das drogas é um dos pontos importantes da série, principalmente por influenciar na atuação dos outros atores do elenco. Bernadette Peters, que interpreta Roslyn, a mãe falecida de Peggy, revela que foi uma experiência diferente no set de gravações.
“Foi empolgante, maravilhoso, trabalhar com Arquette. A personagem dela é viciada em drogas, então tem momentos que ela perde o controle e em outros ela só quer o próprio espaço. Apesar disso, ela ama muito sua mãe. Fiz o papel de uma mãe que sempre apoiava a filha, seja na fase boa ou na fase ruim. Foi um grande desafio, mas a conexão foi muito forte”, revela.
Direção
Com oito episódios disponíves, Deserto Selvagem é uma produção dirigida por Jay Roach. Ele também contou um pouco das inspirações para instruir a protagonista da série, que por vezes vive monólogos e momentos em que permanece sozinha em cena.
“Parte da história é importante por acontecer em um ponto de vista subjetivo de Peggy. Acredito que o tempo, por ter feito oito episódios, nos ajudou a ter esses momentos em que ela fica sozinha no quarto, no carro, apenas pensando e lidando com esses pensamentos. Eu amei a oportunidade de trabalhar nesse ponto de vista único e profundo da personagem”, explica.