Diretora da série sobre João de Deus diz que precisou de terapia
Maurício Dias, Tatiana Villela e Bianca Corona contaram como foi a caminhada de três anos para produção da série documental
atualizado
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De médium conhecido internacionalmente, inclusive por famosos, a homem condenado a 40 anos de prisão por crimes sexuais cometidos contra cinco mulheres. Esse é o enredo da série João de Deus: Cura e Crime, lançada pela plataforma de streaming Netflix em 25 de agosto.
O Metrópoles conversou com os diretores Maurício Dias e Tatiana Villela e com a produtora da série, Bianca Corona. Eles revelaram como foram os bastidores da produção, que durou cerca de três anos para ficar pronta. De acordo com os profissionais, uma das ideias é mostrar a força da sororidade, a união e aliança entre mulheres com base na empatia e no companheirismo.
“A gente teve, a todo momento, essa característica de as mulheres estarem juntas. Podemos nos apoiar em todas. As pesquisadoras e roteiristas ficaram impactadas de uma forma muito sensível, a ponto de [precisar de] terapia, de lidar com isso, com a dimensão que é””, explica Tatiana Villela.
A série documental conta com depoimentos de vítimas de João de Deus; pessoas próximas ao médium na casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia (GO); responsáveis pelo processo movido na Justiça contra ele; e mais. Com uma gama de documentos, vídeos antigos e testemunhas que impressiona, João de Deus: Cura e Crime promete impactar até os mais desatentos. Assista ao trailer, aqui.
Assista à entrevista completa com Maurício Dias, Tatiana Villela e Bianca Corona: