Diretor que acusou Faustão de assédio diz que Huck é oportunista
Alberto Luchetti Neto foi diretor do Domingão do Faustão e fez revelações sobre o apresentador, além de criticar Luciano Huck
atualizado
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O diretor Alberto Luchetti Neto soltou o verbo e fez diversas críticas a Fausto Silva, inclusive acusações de assédio moral. Mas não foi apenas o ex-comandante do Faustão na Band que passou pelas análises dele: ele também falou o que pensa sobre Luciano Huck.
Responsável pela direção do Domingão do Faustão entre 1998 e 2002, Luchetti ressaltou em entrevista à VEJA que existia muito dinheiro envolvido no programa. “Ele (Faustão) achava que o dinheiro era dele, mas não. Tanto é que entrou um oportunista no lugar do Fausto, o Luciano Huck, e o dinheiro está lá do mesmo jeito”, avaliou.
O profissional ressaltou ainda que a audiência e o dinheiro envolvidos na atração dominical estão mais relacionadas à emissora do que aos apresentadores.
Ainda assim, o diretor lembrou que Luciano Huck foi contratado pela Globo porque fazia sucesso na Band, mas não conquistou muito público no começo. “Luciano estreou no sábado e a VEJA deu de capa que ele tinha ressuscitado um dinossauro chamado Raul Gil, que foi para o primeiro lugar no sábado porque o menino não tinha o menor carisma”, relatou Luchetti.
A contratação de Huck fez parte de uma jogada de Marluce Dias, então diretora geral, que seguiu os passos de Boni e contratou quem estava dando audiência em outro canal. Na mesma época, ela levou Ana Maria Braga, que estava na Record, e Cazé Peçanha, que fazia parte do quadro da MTV.
Acusações de assédio contra Faustão
Alberto Luchetti Neto também revelou na entrevista que existia muito assédio nos bastidores do Domingão do Faustão. “O assédio moral dele era o seguinte: tinha costume de esculhambar a produção no ar e de pedir desculpa no particular. Criticava o trabalho em rede nacional”, relatou.
Ele disse ainda que Fausto Silva foi o responsável pela demissão de Caçulinha. “Ele o humilhava, dizia que ele não sabia tocar [teclado], que era ultrapassado. Falou tanto que a Globo tirou ele”, detalhou o diretor.
Luchetti disse ainda que uma mulher que trabalhava na emissora se suicidou por conta das perseguições que sofria nas mãos do apresentador. Ele disse que essa “foi uma desgraça que a Globo tentou esconder por todos os meios”.
“Ela estava tão desesperada, ele humilhou tanto ela, que um dia ela tomou remédio, foi dormir e não acordou mais.”