Débora Falabella sobre Avenida Brasil: “Mudou a minha vida”
A atriz rememorou suas cenas prediletas da produção que fez sucesso em 2012
atualizado
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Em Avenida Brasil, sucesso da Globo que retorna ao Vale a Pena Ver de Novo, Débora Falabella vivia Rita. A moça era uma mocinha pouco convencional, sobretudo para aquela época – a novela foi originalmente transmitida em 2012. Em sua luta por vingança, ela cometia maldades, sobretudo quando o alvo era sua antiga madrasta, a icônica Carminha, de Adriana Esteves.
A personagem virou um sucesso e deu muito impulso a carreira da atriz – que já tinha tido papeis marcantes, como a jovem alcoólatra Mel, em O Clone. Mesmo assim, Débora reconhece que Rita a colocou em outro patamar. “Não tem como a vida não mudar depois de ter feito parte de uma novela que foi um fenômeno”, declarou.
Em entrevista, a atriz fala sobre o retorno da novela e quais ingredientes tornaram Avenida Brasil um sucesso de público. A novela volta ao ar nesta segunda-feira (07/10/2019), no Vale a Pena Ver de Novo. Até o dia 11, a novela divide a faixa com as emoções finais de Por Amor.
Como você recebeu a notícia da volta da novela?
Recebi com muita alegria e expectativa. Sete anos depois de a novela ter sido exibida, tenho curiosidade de entender como será assisti-la nos dias de hoje. Vai ser interessante rever e saber o que as pessoas que não viram naquela época vão achar. Estou com uma curiosidade enorme.
Quais ingredientes fizeram de Avenida Brasil esse sucesso?
Foram vários fatores. Uma texto e uma trama extraordinários, que eram escritos quase como episódios de série, deixando um gancho muito forte para o capítulo seguinte. Personagens muito bem construídos. Além disso, foi um encontro de atores muito especial; um elenco livre, criativo, que também contribuiu muito para esse sucesso. Fora o fato de a novela ser engraçada e, ao mesmo tempo, ter um suspense. Isso atraía muito as pessoas.
Como você vê a personagem sete anos após a exibição da novela?
Já naquela época tinha uma visão bem clara, mas depois que acaba a gente amplia ainda mais essa visão. A humanidade e o realismo dela foram ficando cada vez mais fortes para mim.
Qual a sua cena preferida e qual a mais difícil?
A sequencia da virada da novela, quando a Nina realmente se mostra, diz quem ela é para a Carminha e passa alguns dias na casa dela, quase exercendo seu plano de justiça. Éramos só eu e Adriana Esteves naquele casarão. Essa sequencia foi para mim também a mais difícil, porque levou a personagem para um outro lugar. Foi preciso muito estudo da personagem e cuidado.
Qual a importância da personagem para a sua carreira?
Não tem como a vida não mudar depois de ter feito parte de uma novela que foi um fenômeno. Me atingiu especialmente no sentido de entender a força e o poder de uma novela. Fora as relações que criei, tudo o que aprendi com um elenco tão incrível e com essa personagem tão rica.
A Nina era uma mocinha fora dos padrões. Como foi essa construção?
Ela era uma personagem riquíssima, que passou por muitas mudanças na trama. Me dediquei muito ao texto. A ligação com os atores que contracenavam comigo também era muito importante, esse jogo em cena era fundamental. Não tinha como fazer a Nina sem o entorno dela, sem Carminha, Lucinda, Jorginho, Tufão etc.