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Datena minimiza atentado contra Cristina Kirchner: “Um mané qualquer”

Apresentador do Brasil Urgente chama autor do crime de “maluco”, mas não o associa a facção criminosa

atualizado

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José Luiz Datena minimiza atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina
1 de 1 José Luiz Datena minimiza atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina - Foto: Band/Reprodução

José Luiz Datena criticou o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina, mas minimizou a tentativa de assassinato sem chamá-lo de “atentado”. Para o apresentador do Brasil Urgente, o autor do crime, um brasileiro, é “um mané qualquer”, sem relação com facções criminosas (embora tenha uma tatuagem nazista).

“Acredito ser muito mais um lobo solitário, um desses malucos que existem por aí, do que um atentado contra o governo argentino. Acho que foi mais um maluco que tomou essa atitude. Não deve ser uma coisa organizada contra o Estado, contra o governo”, opinou Datena em seu programa na Band, nesta sexta-feira (2/9).

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Fernando Andrés Sabag Montiel tem 35 anos e é brasileiro. O homem foi preso após tentar matar Cristina Kirchner
Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner foi alvo de uma tentativa de assassinato ao chegar em casa, em Buenos Aires, na Argentina
Atirador se aproxima quando a vice-presidente estava cercada por populares e tenta disparar
A arma, que estava carregada, falha
Cristina se abaixa assim que tem a arma apontada para a cabeça
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Fernando Andrés Sabag Montiel foi preso após atentado na Argentina

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Fernando Andrés Sabag Montiel tem 35 anos e é brasileiro. O homem foi preso após tentar matar Cristina Kirchner

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Vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner foi alvo de uma tentativa de assassinato ao chegar em casa, em Buenos Aires, na Argentina

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Atirador se aproxima quando a vice-presidente estava cercada por populares e tenta disparar

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A arma, que estava carregada, falha

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Cristina se abaixa assim que tem a arma apontada para a cabeça

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Alberto Fernández, presidente da Argentina, fez pronunciamento à nação

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O jornalista prosseguiu: “Deve ser um mané qualquer que, infelizmente, nasceu no Brasil, mas isso não tem nada a ver, podia ter nascido em qualquer lugar, vive na Argentina há muito tempo”.

Datena defendeu segurança reforçada aos presidenciáveis brasileiros: “Todos os candidatos do Brasil eu acho que deveriam ser protegidos, principalmente o Lula, o Bolsonaro, o Ciro, a Simone Tebet, aqueles que estão mais na ponta, que são mais motivo desses malucos atuarem”.

O apresentador repetiu o discurso de que não foi atentado e comparou o neonazista brasileiro a Adélio Bispo, autor da facada contra Jair Bolsonaro em setembro de 2018.

“Não acredito em atentado. Acredito em ameaças de malucos que seriam, obviamente, individuais, sem um plano engendrado, como aquele Adélio, que deu a facada no Bolsonaro. É bom o pessoal tomar conta, porque senão a coisa vai complicar”, previu.

O autor do atentado contra Kirchner, na noite de quinta-feira (1º/9), foi identificado como Fernando Andrés Sabag Montiel. Brasileiro radicado na Argentina, tem 35 anos e, de acordo com Aníbal Fernández, ministro de Segurança argentino, possui registro para trabalhar como motorista de aplicativo.

O atirador tem antecedentes criminais. Em março de 2021, Fernando foi abordado por policiais após ser flagrado em um carro sem placa e acabou detido por portar uma faca de 35 centímetros. O brasileiro afirmou que andava com a arma branca, que foi apreendida, para defesa pessoal.

Veja momento em que brasileiro tenta matar a vice-presidente da Argentina

Cristina Kirchner voltava para casa, no bairro de Recoleta, na capital, Buenos Aires. Ela estava cercada por seguranças e cumprimentava os apoiadores que se concentravam no local.

O suspeito se aproximou da vice-presidente e chegou a colocar a arma bem perto do rosto dela. Quando tentou atirar, porém, a arma parece ter falhado. Cristina, então, se protegeu com aos mãos em frente ao corpo e o atirador foi levado por militantes e seguranças.

Fernando está preso e foi ouvido. Ainda não se sabe a motivação do ato.

Nos seus perfis no Facebook e Instagram, que foram deletados após o atentado, o brasileiro gostava de ser chamado de “Salim”. Ele ainda ostentava a postura crítica ao atual governo argentino e da família Kirchner. Fernando também postou vídeos de suas aparições em programas de TV, seja criticando programas do governo de auxílio financeiro ou a nomeação do ministro Sergio Massa, da Economia.

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