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Daniel Adjafre, autor de Deus Salve o Rei, comenta fim da novela

Roteirista fala sobre destino de alguns personagens e faz um balanço da produção

atualizado

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Estevam Avellar/TV Globo/Divulgação
Deus Salve o Rei
1 de 1 Deus Salve o Rei - Foto: Estevam Avellar/TV Globo/Divulgação

Nesta segunda-feira (30/7), Deus Salve o Rei chega ao fim. Foram mais de 250 dias de gravações, centenas de roteiros e mais de 170 capítulos. Uma longa jornada, com muitas batalhas, castelos, feitiços, bruxas, príncipes, rainhas e vilões. Uma trama que contou com diversos efeitos visuais, especialmente a extensão cenográfica, recurso em 3D que “completou” os cenários da novela das sete da Rede Globo.

Praticamente todas as cenas tiveram inserção de computação gráfica. “Foi a realização de um grande sonho. Olhando para trás, vemos como valeu a pena um planejamento tão minucioso, o tempo para as pesquisas, a extensa preparação. É, sem dúvida, um projeto que vai deixar saudade”, avalia o diretor artístico Fabrício Mamberti.

Ao longo dessa ficção medieval, a trajetória de amor entre Afonso (Rômulo Estrela) e Amália (Marina Ruy Barbosa) se entrelaçou com a ganância de Catarina (Bruna Marquezine) e a desajeitada sede de poder de Rodolfo (Johnny Massaro), que, uma vez no trono de Montemor, não queria mais deixar de ser rei. A princesa de Artena fez de tudo para ter cada vez mais poder e não poupou nem mesmo o pai, Augusto (Marco Nanini). A única coisa capaz de atrapalhar os planos da moça foi sua paixão avassaladora por Afonso.

Agora, depois da longa jornada, Montemor e Artena voltam a viver em paz, com monarcas justos e sábios. O amor genuíno de Afonso por Amália (Marina Ruy Barbosa) finalmente será coroado e reconhecido entre nobres e plebeus. E os vilões também vão colher os frutos de suas escolhas.

Em uma breve entrevista, Daniel Adjafre, autor de Deus Salve o Rei, adianta alguns desfechos da trama e comenta a produção desta primeira experiência medieval da Globo.

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Rodolfo (Johnny Massaro) deixará o castelo de Lastrilha e partirá para Montemor, onde se reconciliará com seu irmão e enfurecerá Otávio
Amália (Marina Ruy Barbosa) e Catarina (Bruna Marquezine)
Heber (Cassio Scapin)
Banquete com os reis de Cália - Amália e Afonso
Afonso (Romulo Estrela) e Amália (Marina Ruy Barbosa)
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Otávio (Alexandre Borges)

Globo/Divulgação
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Rodolfo (Johnny Massaro) deixará o castelo de Lastrilha e partirá para Montemor, onde se reconciliará com seu irmão e enfurecerá Otávio

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Amália (Marina Ruy Barbosa) e Catarina (Bruna Marquezine)

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Heber (Cassio Scapin)

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Banquete com os reis de Cália - Amália e Afonso

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Afonso (Romulo Estrela) e Amália (Marina Ruy Barbosa)

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Rei Otávio (Alexandre Borges), Afonso (Romulo Estrela) e Amália (Marina Ruy Barbosa)

O que pode adiantar sobre o final de Afonso e Amália?
Muita gente apostava que, no final, descobririam que Amália era uma nobre, filha de rei e que, por isso, poderia se casar com Afonso. Mas os dois personagens têm uma trajetória de conquistas. Afonso e Amália lutaram o tempo todo pelo direito de ficarem juntos. Não seria justo um golpe de sorte se sobrepor à luta deles.

Qual será o desfecho de Catarina?
Catarina cometeu diversos crimes, e a lógica naquela sociedade, como em qualquer outra, é que criminosos paguem por seus atos.

Como surgiu a ideia de Brice (Bia Arantes) ser mãe de Catarina?
Foi uma ideia que surgiu da equipe, ao longo das reuniões de planejamento. Catarina sempre desdenhava de Amália por ela ser uma plebeia. Então, tudo começou a fazer sentido.

Raquel Cunha/TV Globo
Brice (Bia Arantes) e Catarina (Bruna Marquezine)

 

O que pode adiantar sobre o final de Brice?
Ela tentará ajudar a filha até o último instante. É bom deixar claro que Brice é uma personagem amoral. Ela mesma já disse que o certo e o errado são relativos.

Selena (Marina Moschen) será rainha de Lastrilha…
Selena nunca teve esse tipo de ambição ou sonho: virar princesa. O que ela queria, já conseguiu, que foi entrar para a academia militar e provar a todos que podia ser uma guerreira.

Como foi essa experiência medieval?
Desde o início eu imaginei um local fictício e um ano não determinado, justamente para não ficar refém do rigor histórico. O mais importante era fazer com que as pessoas se identificassem com as tramas e personagens, pudessem traçar paralelos consistentes com a época atual. E acho que funcionou. Ulisses (Giovanni De Lorenzi) e Selena, por exemplo, jamais se comportariam daquela forma há 600 ou 700 anos. Mas a relação deles foi construída de modo a ficar atual.

(Com informações do site da TV Globo)

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