Crítica: The Witcher melhora e muda o foco na 2ª temporada
A produção da Netflix sobre Geralt de Rivia ganha uma narrativa mais linear e centra as ações em Cirilla
atualizado
Compartilhar notícia
A primeira temporada de The Witcher tinha um problema evidente: a solução de se criar três linhas do tempo gerou episódios confusos. Agora, na nova sequência de oito capítulos, que estreia nesta sexta-feira (17/12), a história é outro (e o roteiro também). Com uma narrativa mais simples, a produção do Bruxão ganha mais força e dinamismo.
Nesta segunda temporada, The Witcher tira o foco de Geralt de Rivia (Henry Cavill), mesmo que o personagem tenha muito tempo em tela. Oscilando entre uma figura paterna e a de um mentor, ele passa a cuidar de Cirilla (Freya Allan) em viagens pelo Continente e lutas com monstros.
Cirilla, aliás, é o grande foco de The Witcher 2: a ex-princesa de Cintra luta pela própria sobrevivência e embarca numa jornada para compreender a dimensão dos próprios poderes. A dinâmica com Geralt expõe o melhor do Bruxo, enquanto mostra seus vícios mais comuns – mesmo que em menor intensidade, os vários resmungos estão lá.
Yennerfer de Vengerberg
O terceiro elemento do trio de protagonistas, Yennerfer de Vengerberg (Anya Chalorta) repete a primeira temporada e se torna o arco mais interessante da produção. Após perder os poderes, por acessar a magia de fogo, a feiticeira luta para recuperar suas forças e a reaprender a viver no mundo – que, por diferentes razões, sempre quer matá-la.
A segunda temporada de The Witcher corrige os problemas da primeira sequência, para, em seguida, fazer a trama caminhar para frente. Um dos grandes méritos é a capacidade de explorar a grandiosidade do universo e dos seres (humanos ou não) que lá habitam.
Porém, falta ainda coesão ao roteiro, para unir tantas peças e trajetórias em uma história só. Por vezes, o excesso de tramas e conspirações, deixa The Witcher confuso e lento. Mas, nada que não possa melhorar em uma 3ª sequência.
Avaliação: Bom