Crítica: Terceira temporada de The Witcher vira novelão de Ciri
A 3ª temporada de The Witcher abre os caminhos para Ciri virar a protagonista definitiva, mas estilo novelão cansa um pouco
atualizado
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The Witcher encerrou a terceira temporada na Netflix com uma constatação, que pode, ao mesmo tempo, ser uma decepção. A série derivada dos livros de Andrzej Sapkowski e da franquia de games é um clássico novelão.
Os elementos estão todos presentes na terceira temporada: o arco dos personagens é repetitivo. Ciri (Freya Allan), Geralt (Henry Cavill) e Yennefer (Anya Chalotra – veja entrevista com a atriz aqui) vivem a mesma trajetória. Se unem, se afastam, se juntam de novo e assim repetidamente.
Se a fórmula funcionou (com melhores e piores momentos) nas temporadas anteriores, agora parece cansativa e enfadonha. Para onde vai tudo isso? Se sempre voltamos ao mesmo ponto.
Mas, mesmo que o modelo narrativo à la novelão melodramático pareça meio exagerado, a temporada 3 de The Witcher tem seus momentos de diversão. As lutas, com destaque para o combate em Aretusa, são um ponto alto da produção. Assim como o embate de Geralt e o mago de fogo.
O roteiro também guarda espaço para Ciri ir, cada vez mais, ficando mais evidente em sua posição como real protagonista da série – e suas constantes mudanças. Fato que ganha ainda mais força ao se lembrar que, na quarta temporada, Geralt será vivido por um novo ator – vem aí Liam Hemsworth.
The Witcher 3 estica a trama quase no limite, mas, é inegável, ainda é um novelão agradável para os fãs da fantasia.