Crítica: Sweet Tooth é aventura otimista em meio a uma pandemia
A nova série da Netflix, que adapta HQ da DC, aparece como uma nova franquia promissora no streaming
atualizado
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O mercado de adaptações de HQs para televisão e filmes está mais aquecido do que nunca – mesmo que, sendo justo, ele nunca tenha sido frio. E, neste contexto, a Netflix tem buscado mais uma franquia para chamar de sua. Após o acerto de The Umbrella Academy e o superfracasso de O Legado de Júpiter, o streaming tem em mãos outro sucesso: Sweet Tooth.
Adaptação do quadrinho homônimo de Jeff Lemire, publicado pela DC/Vertigo, Sweet Tooth adapta a trama para o universo televisivo e, igualmente, ao momento atual…
A trama se passa em um período pós-apocalíptico, no qual um pandemia de um vírus desconhecido, chamado de Flagelo, tme dizimado a humanidade. Ao mesmo tempo, surge uma nova espécie, os Híbridos – que misturam elementos animais e humanos. É a partir desses dois fatos que essa sociedade se organiza.
É aí que aparece Gus (Christian Convery), um menino-cervo que cresceu morando com o pai, escondido do mundo. Quando se vê órfão, o garoto parte em busca da mãe, no estado do Colorado, e dá início a uma aventura que mistura otimismo com o choque das durezas da humanidade.
No caminho, Gus cruza com Jepperd (Nonso Anozie) – o Grandão – e a Ursa (Stefania LaVie Owen), uma líder de uma facção rejeitada. É na aventura dos três que o seriado se desenrola, ganha força e desenvolve sua história: como os seres humanos reagem em meio a uma ameaça.
Sweet Tooth, então, vai exibindo ao espectador o universo, assim como Gus está descobrindo tudo aquilo. Junto deles, a gente também aprende sobre a vilania dos Últimos Homens, liderados pelo Abbot (Neil Sandilands), e os humanos que querem salvar os híbridos.
E, assim, isolamento, tristeza, luto e preocupação ecológica se juntam em uma série sobre a construção de família e da própria noção de solidariedade. Em uma aventura de pura emoção, o sentimento que fica em Sweet Tooth é do otimismo, que, como explicita o Grandão, sai de todos os poros de Gus.