Crítica: Lupin Parte 2 mergulha na vingança de Arsène com muita ação
A série mantém o ritmo acelerado da primeira sequência e conta com o carisma do protagonista Omar Sy
atualizado
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Lupin – assim como Dark, La Casa de Papel e a brasileira 3% – é mais um capítulo de sucesso da internacionalização da Netflix. Produções não-norte-americanas, na plataforma de streaming, têm conseguido o status de hits: a história de Arsène Diop (Omar Sy) é uma delas e ganha, a partir desta sexta-feira (11/6), uma segunda parte/temporada, com o mesmo nível de intensidade dos primeiros cinco episódios.
Nos novos capítulos de Lupin, Arsène segue em sua vingança contra Hubert Pellegrini (Hernvé Pierre), o milionário responsável por arruinar a vida de seu pai. E, para isso, o seriado usa de linguagem dinâmica, com o herói se vendo encurralado e sempre conseguindo escapar dos inimigos.
Mesmo que esse tipo jogada (à la Scooby-Doo) pudesse ficar cansativa, Lupin ganha força justamente em dar continuidade a trama principal, que se move em meio às (várias) reviravoltas do roteiro. O carisma de Arsene – em mais uma boa atuação de Omar Sy – ajuda a manter o público conectado. É praticamente impossível não maratonar.
Sem spoilers, Lupin, na parte 2, caminha para a conclusão da história com muita dinâmica e é sempre interessante saber que Arsene está sempre à frente de todos, dos inimigos e do próprio público, que sempre se surpreende com a solução dos problemas apresentados.
Em entrevista ao Metrópoles, Omar Sy falou que os novos episódios teriam muita intensidade: a fala é verdadeira. O nível de ação da segunda temporada aumenta, com perseguições, fugas e porradaria. Porém, Arsene encanta é na inteligência.
A segunda parte de Lupin é focado na vingança do personagem principal e, como efeito, faz o público ficar vidrado nas tramas do “Sherlock Holmes francês” – ou melhor, de Arsène Lupin.