Crítica: Fubar celebra Schwarzenegger em comédia de ação viciante
Fubar estreou no último dia 25 na Netflix e tem Arnold Schwarzenegger em sua estreia no streaming. A produção está noTOP10 do streaming
atualizado
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Arnold Schwarzenegger volta ao estrelato em Fubar, série lançada pela Netflix no último dia 25 de maio. A produção, logo após o lançamento, chegou ao primeiro lugar da plataforma e atraiu diversos espectadores. O ex-governador da Califórnia faz sua estreia no streaming e protagoniza uma produção que tem como missão fazer ode ao seu histórico no mundo da ação e render novas visões do seu trabalho: com comédia e drama familiar. Diga-se de passagem, a fórmula é excelente em prender atenção do público.
Em Fubar, sigla comum aos militares que significa Fucked Up Beyond Any Repair (Fodido Além de Qualquer Reparo, em tradução livre), Schwarzenegger vive Luke Brunner, um agente secreto da CIA que pretende se aposentar para resgatar o tempo perdido com a ex-mulher.
A agência secreta, no entanto, ainda tem uma última missão para o veterano. A primeira temporada aborda, basicamente, a saga do agente para lidar com a família — que obviamente não sabe de sua profissão — e uma missão cheia de tiro, porrada e bomba (POPOZUDA, Valesca. 2014). Além de uma revelação… sua filha também é contratada da CIA.
Quando se diz ode a Schwarzenegger, citam-se as referências aos grandes filmes que formaram a carreira do ator. Seu “jeitão” duro e robótico, por exemplo, remete claramente a saga O Exterminador do Futuro, enquanto sua relação complexa com a família lembra vagamente o sucesso Em Busca de Vingança.
Por isso, quem é fã do ator naturalmente vai se encantar com sua estreia tardia no streaming e com mais cenas de ação e porradaria feitas pelo veterano. Além dele, o elenco conta com Monica Barbaro (Emma Brunner), Fabiana Udenio (Tally), Fortune Feimster (Roo), Travis Van Winkle (Aldon) e outros.
Acontece que, apesar de divertida e boa de prender a atenção, Fubar é um tanto quanto acelerada demais — o que não é novidade para produções de ação. A grande maioria das cenas dinâmicas se resolvem com soluções completamente irreais que dão uma sensação de “quero entender melhor o que aconteceu aí” – o que, também, não é uma grande novidade no gênero.
Fubar só não ganha maior destaque por não ter nada de novo além de outras milhares de produções de ação misturadas com comédia que já foram feitas. Mas é de fato uma produção que te prende em frente à televisão para acompanhar a saga de Luke Brunner em suas missões — secretas e familiares.
Avaliação: Bom