Crítica: fim de Stranger Things 4 é sobre amor e união em meio ao caos

A Netflix provou que não é à toa que Stranger Things é a série de língua inglesa mais vista da plataforma com o lançamento da segunda parte da quarta temporada. Com mais dois episódios que prometiam muito, mas entregaram ainda mais, o streaming fez jus ao Mundo Invertido e virou assunto dos aficcionados (e até de quem não é tão fã assim).

Esta última parte, que terá a quinta temporada como complemento, é, basicamente, uma lição sobre amor e união mesmo em um mundo bem maluco como o de Hawkins. Os jovens adultos de Stranger Things provam, mais uma vez, que o conceito de “ninguém solta a mão de ninguém” é forte e consistente.

Essa temporada, inclusive, trouxe dois destaques no elenco que farão você se apaixonar: Eddie, que era apenas um coadjuvante, tornou-se o queridinho da série e (Deus nos ouça) estará presente na próxima temporada.

O outra surpresa já era conhecida, mas ganha ainda mais força: Max, que esteve no outro ano mas sempre à sombra dos protagonistas, vai te surpreender ao ponto de desejar uma série apenas sobre a ruiva de Hawkins.

Essa temporada pode ser marcada, inclusive, por focar mais nos personagens do que na trama. Saindo do eixo Eleven, até Will Bayers entrou na boca do povo com uma declaração emocionante do jovem que pode indicar a sua sexualidade.

O tema foi muito discutido por internautas, e o ator Noah Schnapp, intérprete de Will, afirmou que tudo depende da interpretação do público.

“Eu acho que essa é a beleza disso, que depende apenas da interpretação do público, se é Will meio que se recusando a crescer e crescendo mais devagar do que seus amigos, ou se ele é realmente gay”, afirmou o ator à Variety.

Podemos acreditar que a quinta e última temporada de Stranger Things nunca foi tão esperada pelos fãs e saber mais sobre o tão amado núcleo de Hawkins tornou-se quase uma necessidade.

Avaliação: Excelente