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Crítica: A Menina que Matou os Pais 3 acerta ao desumanizar Richthofen

Terceiro filme sobre o assassinato cometido por Suzane Richthofen estreia nesta sexta-feira (27/10) na Amazon Prime Video

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1 de 1 Imagem colorida do filme A Menina Que Matou os Pais: A Confissão - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

Não é de hoje que existem debates sobre os limites éticos de produções true crime, que tomaram conta dos streamings e dos cinemas e fazem tanto sucesso no Brasil e no mundo. O erro da maioria das produções é, eventualmente, humanizar em excesso um assassino e causar comoção em um tema macabro (Jeffrey Dahmer que o diga…). A Amazon Prime Video, por sua vez, acertou com A Menina que Matou os Pais: A Confissão, terceiro filme sobre Suzane von Richthofen.

No terceiro filme, que segue A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou os Meus Pais, o streaming traz os bastidores da investigação, revelando momentos cruciais sobre o assassinato e desvendando o que Suzane, Daniel e Cristian fizeram nos dias que sucederam o crime brutal.

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Diferente de outras produções de true crime, o filme de Mauricio Eça tem como foco não dar um mínimo de humanidade para a garota que planejou o assassinato brutal dos próprios pais, Manfred e Marisia Richthofen. Ao contrário do que a Netflix fez em Dahmer: Um Canibal Americano, as produtoras do longa mostram uma imagem de total e completo asco a Suzane.

Ao final do longa, que estreia nesta sexta-feira (27/10), o telespectador certamente se sentirá enojado e com repulsa da menina que matou os pais, principalmente quando se fala sobre o pós-crime e a forma com que Suzane reagiu.

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Elenco de milhões

Nada dessa tentativa de Maurício Eça teria dado certo sem a escolha certeira do elenco. É possível dizer que Carla Diaz nunca esteve tão bem em uma produção como em A Menina que Matou os Pais: A Confissão.

A loira conseguiu “encarnar” Suzane em toda a sua mentalidade obscura e maldosa, enquanto Leonardo Bittencourt, que faz Daniel Cravinhos, e Allan Souza Lima, o Cristian Cravinhos, completam o trio de assassinos em uma união que não poderia ter dado mais certo.

Apesar dos pesares e de todo o cuidado claro da produção, ainda há de se pensar: por que voltar a abordar um assassinato brutal, que aconteceu em 2002, e dar tantos detalhes do modus operandi do trio?

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