“Criamos uma nova jornada para Loki”, diz showrunner da série
Michael Waldron, showrunner da série do Disney+, falou sobre os desafios da produção em entrevista ao Metrópoles
atualizado
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Trazer a vida um personagem já morto exige grande criatividade – algo relativamente comum no mundo das HQs. Loki, série do Disney+, que estreia o segundo episódio nesta quarta (16/6), segue o mesmo caminho. O Deus da Trapaça volta à vida após os eventos de Vingadores: Guerra Infinita.
Para tudo fazer sentido, Michael Waldron e sua equipe de roteiristas trabalharam na história. “Identificamos aquilo que seria importante e criamos uma nova jornada para Loki”, garante o showrunner, em entrevista ao Metrópoles.
Na série, Loki é abordado pela Autoridade de Variância do Tempo (TVA) por mudar os acontecimentos previstos na linha do tempo original. Afinal, era para ele estar morto, porém, graças aos eventos de Ultimato, o Deus da Trapaça ganhou uma nova chance.
Porém, antes da TVA decidir erradicá-lo, Loki é salvo (novamente) pelo Agente Mobius (Owen Wilson) que precisa de sua ajuda para prender um ser que está matando funcionários da TVA… que, por um acaso, é o próprio Loki.
Esse foi a perspectiva criada por Michael Waldron para a série do Disney+. “Estabelecemos a jornada e começamos a caminhar”, conta o showrunner. É, na dinâmica com Mobius, que Loki revela seus dois lados na produção: o de vilão e o de anti-herói.
“Ele tem as duas características ao mesmo tempo e muda a cada momento, por isso é um personagem tão bom. Ele oscila dependendo da situação, de com quem ele está ou do que procura”, avalia Waldron.
E o elemento-chave é o Agente Mobius, um dos primeiros do MCU (além de Thor) a ver outro lado de Loki.
“Tem uma dinamica interessante entre os dois porque Mobius está no controle, quando geralmente é Loki quem ocupa esse posto. Mobius tem paciência com Loki, de uma maneira que ninguém costumava ter. É um relação fascinante”, conclui o showrunner.