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A comunicação não é somente uma vocação. Ela é também um dom. No caso de Silvio Santos, mais do que isso: uma predestinação. Poucos comunicadores conseguiram a empatia de falar tão diretamente com o telespectador brasileiro.
O público acostumou-se, ao longo de mais de quatro décadas, àquela presença que, a cada fim de semana, adentrava as casas sem se fazer de rogado – e tal característica passava ao largo da personalidade cativante do empresário e apresentador. Silvio sai de cena neste sábado (17), aos 93 anos, sem com isso sair do coração do público, seu principal interlocutor na TV.
Silvio Santos não deixou somente uma marca no brasileiro comum. O apresentador conquistou também o respeito e a admiração de seus colegas de profissão, inclusive os de outras emissoras que não o SBT, inaugurado por ele em 1981 como TVS.
NEW MAG ouviu, na manhã deste sábado, três nomes relevantes da televisão que apontam para as características que fazem de Sílvio Santos único no ofício que abraçou. São eles Roberto D’Ávila, apresentador e diretor do “Programa Roberto D’Ávila, da GloboNews; Cissa Guimarães, apresentadora do “Sem Censura”, da TV Brasil, e o jornalista e escritor Edney Silvestre, que esteve à frente de importantes atrações do Jornalismo da TV Globo.
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