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Cinco motivos para assistir à ótima série Lovecraft Country

A produção da HBO mistura discussão racial à narrativa de fantasia e terror

atualizado

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HBO/Divulgação
Lovecraft Country da HBO
1 de 1 Lovecraft Country da HBO - Foto: HBO/Divulgação

A série Lovecraft Country encerrou, no último domingo (18/10), como uma das principais surpresas da televisão em 2022. A atração da HBO, uma adaptação de Misha Green, do romance Território Lovecraft, é um dos grandes destaques da HBO no ano.

Junto da segunda temporada de The Boys e do encerramento de Dark, Lovecraft Country entre com força no mercado de melhores seriados do ano – que, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, trouxe bons produtos no segmento de seriados.

A série, em resumo, trata de uma família que, em meio a uma viagem pelos Estados Unidos, vê o curso da sua história e da própria humanidade alterado. Passada nos anos 1950, a produção tem como base o racismo estrutural e institucional, marcado pelas leis segregacionistas da América.

Ficou curioso? O Metrópoles separou 5 motivos para você assistir Lovecraft Country.

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<b>Complexidade</b>: vilões e "heróis" na série não encarnam o bem ou o mal absolutos. Tic, por exemplo, é o mocinho, luta contra o racismo, ao mesmo tempo que é homofóbico e intolerante. A vilã, Christina, quer o poder mágico, mas não defende os ideias supremacistas de seu grupo
<b>Trama</b>: histórias de horror e fantasia correm o risco de se perderem no meio do caminho. Afinal, em um universo irreal, as regras são bastante flexíveis. Porém, Lovecraft Country é capaz de começar e terminar os ciclos de forma coerente e interessante
em Lovecraft Country, o vilão é o racismo estrutural. É ele que tira o poder, a vida e as chances da população negra – e, mesmo se passando nos anos 1950, o tema segue assustadoramente atual
<b>Trilha sonora</b>: as músicas que embalam as sequências do seriado da HBO são sensacionaos, sempre trazendo grandes artistas negros, atuais e de outras épocas
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Racismo estrutural: em um momento em que o mundo para discutir a questão do racismo estrutural, Lovecraft Country usa a linguagem da fantasia para lidar com o tema. Magia, fantasmas e monstros figuram como alegorias para debater o preconceito, ao mesmo tempo que uma ordem de magos surge para proclamar a supremacia branca

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Complexidade: vilões e "heróis" na série não encarnam o bem ou o mal absolutos. Tic, por exemplo, é o mocinho, luta contra o racismo, ao mesmo tempo que é homofóbico e intolerante. A vilã, Christina, quer o poder mágico, mas não defende os ideias supremacistas de seu grupo

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Trama: histórias de horror e fantasia correm o risco de se perderem no meio do caminho. Afinal, em um universo irreal, as regras são bastante flexíveis. Porém, Lovecraft Country é capaz de começar e terminar os ciclos de forma coerente e interessante

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em Lovecraft Country, o vilão é o racismo estrutural. É ele que tira o poder, a vida e as chances da população negra – e, mesmo se passando nos anos 1950, o tema segue assustadoramente atual

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Trilha sonora: as músicas que embalam as sequências do seriado da HBO são sensacionaos, sempre trazendo grandes artistas negros, atuais e de outras épocas

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