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Chernobyl: cinco motivos para assistir à série da HBO sobre a tragédia

Em cinco episódios, produção dramatiza de maneira realista e aterrorizante a catástrofe nuclear ocorrida em 1986, na Ucrânia

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1 de 1 chernobyl-hbo7 - Foto: HBO/Divulgação

Chernobyl, minissérie de cinco episódios coproduzida por HBO e Sky, estreou na televisão em meio ao fim de Game of Thrones. Ninguém parecia dar muito bola para ela. Até que o épico medieval acabou – para muitos, de maneira decepcionante – e a dramatização inspirada na catástrofe nuclear ocorrida em 1986, na Ucrânia, ganhou rapidamente status de obra-prima.

Organizado a partir dos votos dos usuários, o ranking de melhores séries de todos os tempos do site IMDb mostra Chernobyl em primeiro lugar, com nota média de 9,7.

 

Isso que o seriado nem sequer terminou – o final será exibido nesta segunda (03/06/2019), nos Estados Unidos.

Na HBO Brasil, os capítulos estreiam sempre às sextas, às 21h. O season finale, portanto, só chega por aqui no dia 7 de junho. Os quatro episódios já exibidos estão disponíveis na plataforma de streaming do canal, a HBO GO.

Cinco motivos para assistir à série Chernobyl:

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A minissérie de cinco episódios, coproduzida por HBO e SKY, estreou na televisão em maio deste ano
A série retrata os efeitos da explosão, a enorme operação de limpeza e o inquérito subsequente
O último capítulo foi ao ar no dia 7 de junho, na HBO Brasil
<b>Individualizar para universalizar</b>. A personagem que inspira mais proximidade do público é a jovem Lyudmilla Ignatenko (Jessie Buckley). Seu sofrimento ao lado do marido, o bombeiro Vasily Ignatenko (Adam Nagaitis), morto duas semanas após a tragédia, também ganha tratamento detalhista no livro Vozes de Tchernóbil, da vencedora do Nobel de Literatura Svetlana Aleksiévitch
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Realismo com liberdades. Com sotaque britânico, a série consegue trafegar tranquilamente por passagens e personagens reais (o professor Valery Legasov, vivido por Jared Harris, e o ministro Boris Shcherbina, interpretado por Stellan Skarsgård) e inventados (Emily Watson dá vida à cientista Ulana Khomyuk, amálgama dos especialistas em energia nuclear destacados para ajudar nas investigações) sem comprometer a proposta de realista de reconstituir os fatos

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A minissérie de cinco episódios, coproduzida por HBO e SKY, estreou na televisão em maio deste ano

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A série retrata os efeitos da explosão, a enorme operação de limpeza e o inquérito subsequente

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O último capítulo foi ao ar no dia 7 de junho, na HBO Brasil

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Individualizar para universalizar. A personagem que inspira mais proximidade do público é a jovem Lyudmilla Ignatenko (Jessie Buckley). Seu sofrimento ao lado do marido, o bombeiro Vasily Ignatenko (Adam Nagaitis), morto duas semanas após a tragédia, também ganha tratamento detalhista no livro Vozes de Tchernóbil, da vencedora do Nobel de Literatura Svetlana Aleksiévitch

HBO/Divulgação

 

Relembre a tragédia
Na noite de 26 de abril de 1986, um teste de segurança simulando uma queda de energia resultou na explosão do reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, no norte da Ucrânia. O desastre persiste como uma das maiores catástrofes causadas por mãos humanas e o maior entre acidentes nucleares, logo à frente do de Fukushima, em 2011, no Japão. O incidente foi causado tanto por falhas no design do reator quanto pela imperícia dos engenheiros na realização do procedimento.

A fumaça se espalhou com rapidez por horas e dias, alcançando boa parte da ex-União Soviética e da Europa ocidental. O número de mortes diretamente provocadas pela tragédia, sobretudo a longo prazo, como por consequência do câncer, ainda é incerto e motivo de debate. Pessoas, animais, meio ambiente, agricultura e fontes de água foram afetadas pela radiação emitida após o acidente.

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