Casamento às Cegas Brasil pode ter versão LGBTQIA+ e 40+, diz diretora
A diretora do Casamento às Cegas Brasil, Cassia Dian, abriu o jogo sobre as possibilidades de novas versões do reality
atualizado
Compartilhar notícia
O reality Casamento às Cegas faz muito sucesso entre os solteiros e solteiras do Brasil. Entretanto, toda vez que uma nova temporada é liberada, surgem nas redes sociais dúvidas sobre possíveis versões LGBTQIA+ e de pessoas acima dos 40 anos. A diretora Cassia Dian falou sobre a possibilidade.
“Ambas as versões são possíveis, mas, no caso de casais homoafetivos, por exemplo, teríamos que adaptar o formato que temos hoje”, declarou a diretora. A questão levantada por Dian diz respeito ao lounge de convivência. O formato já conhecido do reality separa os homens das mulheres.
O ambiente, além de promover uma separação e garantir que eles não se encontrem antes de noivarem, é importante para que o casting troque informações. No caso de participantes LGBTQIA+, o intuito do programa, de não conhecer quem está do outro lado das cabines, poderia ficar em segundo plano.
“No caso de um programa para casais homoafetivos, por exemplo, lá eles ficariam todos juntos e já poderiam começar algo ali mesmo. Isso quebra uma das premissas do formato, que é a de escolher alguém às cegas”, completou Cassia Dian.
Casamento às Cegas
Casamento às Cegas é, sem dúvidas, um dos grandes sucessos da Netflix. Seja a versão dos Estados Unidos, a brasileira, ou até a japonesa, o reality consegue atingir um patamar de muita relevância nas redes sociais. A diretora do reality, Cassia Dian, celebrou o sucesso da atração.
“Qualquer post que eu faça sobre Casamento às Cegas vem acompanhado de uma enxurrada de pedidos para participar”, explica a diretora. Sobre o grande alcance que as redes sociais promovem aos participantes, a diretora conta que a relação com os pretendentes realmente mudou, mas garante que a pessoa só ganha essa “extensão” além dos 15 minutos de fama se tiver conteúdo relevante.
Cassia Dian creditou o sucesso do reality pela conexão entre o brasileiro com a televisão. “O reality show é a novela com gente como a gente e isso também explica a popularização do formato”, declarou.