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Boni fala sobre folclore em torno de assédio e teste do sofá na televisão

Ex-diretor foi o entrevistado do Roda Viva, da TV Cultura, dessa segunda-feira (14/9) e falou sobre polêmicas recentes na TV Globo

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Boni no Roda Viva
1 de 1 Boni no Roda Viva - Foto: Reprodução

O ex-diretor geral da TV Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, disse em entrevista ao Roda Vida, nessa segunda-feira (14/9) que há muito “folclore” sobre casos de assédio ou teste de sofá na televisão.

“A gente tem que pensar que há muito folclore. Não acredito que no meu tempo tivesse algum outro critério para escolher artista que não fosse talento, competência, capacidade. Se, eventualmente, os Bozos da época fizessem alguma coisa, a gente mandava imediatamente embora, desde que tivesse provas”, afirmou.

“Eu nunca tive durante todo o período de 31 anos que passei na TV Globo, nunca ninguém entrou na minha sala para dizer, fui assediada no sentido de permutar minha escalação por qualquer outra coisa, seja sexo ou amizade”, completou.

O diretor ressaltou ainda que reclamações externas acabavam “não indo para frente”, já que não haviam redes sociais e consequentemente menos pressão: “Quando a gente ouvia de terceiros e não chegava era porque naquele momento toda questão social era diferente, sem redes sociais, sem pressão. Talvez as pessoas tivessem receio ou achavam que era natural e não levavam à frente o problema”.

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Ele falou sobre a carreira
E sobre as acusações de assédio na TV Globo
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Boni foi o convidado do Roda Vida dessa segunda-feira (14/9)

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Ele falou sobre a carreira

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E sobre as acusações de assédio na TV Globo

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Boni e Lou de Oliveira

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Sobre as recentes acusações envolvendo o comediante Marcius Melhem e a mais antiga com o ator José Meyer – que foram acusados de assédio moral e sexual -, Boni afirmou que, se tivesse provas concretas, não hesitaria em demiti-los.

“Assim, de longe, eu não mandaria embora pois são pessoas extraordinárias. Agora, trabalhando lá dentro, eu teria dados, detalhes, fatos que pudessem comprovar. Se tivesse comprovação, evidente que demitiria”, explicou.

Por fim, Boni ainda declarou que é inaceitável qualquer processo de troca de trabalho e emprego por qualquer motivo como dinheiro e sexo: “Se apaixonar é normal. O que não é normal é exigir que a pessoa se apaixone por você em troca de outra coisa”.

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