Bel-Air se encontra na 2ª temporada e melhora (muito) nesta sequência
Após uma primeira temporada, que contou com um excesso de drama, Bel-Air melhor, e muito, na sequência e promove a discussões
atualizado
Compartilhar notícia
Após uma primeira temporada de muito drama e ainda sem encontrar o seu tom, a sequência de episódios de Bel-Air chega para solidificar a série em si e resolver um dos problemas do ano de estreia da produção.
A continuação da obra, transmitida no Brasil pela Star+, traz à tona discussões de antes, como a representatividade negra e, ainda, a adaptação de Will a um local completamente novo e diferente de sua realidade. E os conflitos, então, ganham ainda mais pedo quando uma professora negra é demitida da escola.
Na segunda temporada, há uma exploração muito maior dos personagens, fazendo a história ganhar um formato próprio, sem se preocupar com a inspiração da famosa comédia lançada nos anos 1990. Dessa maneira, Will (Jabari Banks) aprende a conviver com o seu ego e o novo mundo ao seu redor.
Carl Banks (Olly Sholotan) também traz uma discussão bastante importante sobre saúde mental. A vida do jovem é alterada por conta da alteração das dosagens de seus remédios e o levam do céu ao inferno em questão de episódios.
Diferentemente do que aconteceu na primeira temporada, a sequência de episódios traz diversas histórias individuais, abrindo espaço para outros personagens que não somente Will. Vivian (Cassandra Freeman), Phillip (Adrian Holmes), Hilary (Coco Jones), Ashley (Akira Akbar), Geoffrey (Jimmy Akingbola) e Jazz (Jordan Jones) são apresentados com mais profundidade ao público.
Com boas atuações, as discussões promovidas pela série se tornaram mais complexas e ainda incorporaram outros pontos em seu leque. Os novos personagens chegam para agregar e, também, compor a história já proposta pelo seriado – priorizando o arco dramático no lugar da comédia dos anos 1990.
