BBB23. Advogado do caso Leandro Lo sobre Key: “Falsamente viu tudo”
Em uma conversa com Cara de Sapato no BBB23, Key Alves explicou que estava na boate no dia que Leandro Lo foi morto e viu tudo
atualizado
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A afirmação de Key Alves sobre a morte de Leandro Lo deverá levar a jogadora de vôlei à Justiça para prestar depoimento sobre o caso e pode até ser acusada de falso testemunho caso falte com a verdade. O advogado do assassino confesso do lutador, Cláudio Dalledone Jr., duvida das palavras da participante do BBB23.
“Quando surge uma [pessoa] se dizendo testemunha criando esse frisson, é obrigação da defesa chamá-la ao processo. A assessoria dela já se antecipa dizendo que ela nada viu. Então são esses factoides aqui que têm que ser combatidos e isso que está a cargo da defesa: chamar essa pessoa que falsamente está afirmando em rede nacional que efetivamente viu tudo e que Leandro Lo nada teria feito”, explicou o profissional, durante entrevista ao Portal Splash.
O advogado ressaltou que, caso Key não esteja falando a verdade, ela terá problemas na justiça. “As pessoas não podem sair dizendo que viram aquilo que jamais presenciaram. E se porventura ela vier a faltar com a verdade, ela será processada por falso testemunho”, declarou.
Por fim, Dalledone Jr. explica que a declaração feita em rede nacional pode piorar a situação de Key. “A respeito dela ela estar dentro de um programa, um programa dessa envergadura, traz a preocupação à defesa porque isso poderá ou poderia ser utilizado lá na frente dizendo que a defesa se manteve silenciosa ou inerte até essa afirmação dela dizendo: ‘Eu vi tudo e ele não fez nada'”, completou.
O caso
Leandro Lo foi morto em um show no Clube Sírio, na Avenida Indianópolis, na zona sul de São Paulo. Segundo a investigação, ele se envolveu em uma briga com o PM.
Após a discussão o policial teria ido até a mesa de Leandro Lo e pegado uma garrafa. O atleta tirou a bebida da mão de Velozo, o derrubou e o imobilizou. Em seguida, o PM se levantou e atirou no atleta de jiu-jítsu.
No fim de agosto de 2022, a promotoria ofereceu denúncia contra o PM, que foi aceita pela Justiça. Velozo responde por homicídio triplamente qualificado: por motivo torpe, meio cruel e uso de recurso que impossibilitou defesa da vida.
O que diz a equipe de Key
A assessoria de Key Alves confirmou que ela estava com um amigo no Clube Sírio e que a atleta viu quando houve disparo, mas não presenciou a briga.
“Ela saiu correndo. Não tem envolvimento com Leandro e nem policial. Ela não viu policial atirando. Não viu o porquê da briga, se foi legítima defesa, se o policial sacou a arma, se o Leandro teve culpa. Ela comentou com o Sapato que viu como todo mundo”, disse a assessoria.