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Avenida Brasil: Vera Holtz relembra momentos incríveis de Mãe Lucinda

Em entrevista, a atriz lembrou das cenas no lixão, que ficaram famosos na novela

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Ricardo Waddington,José Villamarin, Amora Mautner, Gustavo Fernandez, Paulo Silvestrini
1 de 1 Ricardo Waddington,José Villamarin, Amora Mautner, Gustavo Fernandez, Paulo Silvestrini - Foto: Globo/Divulgação

Em Avenida Brasil, que voltou ao ar na Globo, Vera Holtz viveu uma das personagens mais icônicas de sua carreira: Mãe Lucinda. Moradora de um lixão, boa parte da trama girava em torno dela.

Nesta sexta-feira (11/10/2019), está prevista para ir ao ar no Vale a Pena Ver de Novo a cena em que a pequena Rita (Mel Maia) conhece Batata (Bernardo Simões), um encontro que muda sua vida para sempre.

Em entrevista, Vera Holtz relembra os momentos marcantes de Mãe Lucinda em Avenida Brasil.

Qual foi o momento mais marcante da personagem Mãe Lucinda?
Uma cena muito linda é quando Nina procura Mãe Lucinda depois de anos e ela descobre que a jovem é a Rita. Foi uma cena de muita emoção entre a Débora Falabella e eu. Outro momento que me marcou muito é o casamento da Rita e do Batata. Foi um trabalho extraordinário de cenografia, produção de arte e figurino, que trouxe aquele universo lúdico com tanta beleza e poesia.

Qual a cena mais difícil?
O dia em que a Mãe Lucinda salvou seu filho, Max, que de certa forma a renegava. Foi uma gravação de madrugada, no mar, bem difícil.

O que você destacaria como ponto forte da Lucinda?
Ela era uma mulher resistente, solidária, extremamente dedicada a educar aquelas crianças. Essa é a força da representação materna, que envolve proteção, carinho, respeito. Ela era tudo isso para aquelas crianças, seus filhos de coração.

Que momento das gravações você lembra com mais carinho?
Aquele universo do lixão era uma obra de arte. Cuidado e requinte nos mínimos detalhes. Lembro que as roupas do figurino eram pintadas com tinta orgânica, a casa da mãe Lucinda era forrada com lataria. Um trabalho realmente artístico das equipes de produção de arte, figurino e cenografia.

O que fez da novela um fenômeno?
Logo no início eu já intuía que estávamos fazendo uma novela fora da curva, o que se consagrou no último capítulo, quando todos estavam reunidos assistindo como se fosse uma final de Copa do Mundo. Foi um jogo entre a teledramarturgia e o público, que torcia pelos seus personagens preferidos, formava grupos. Foi tudo muito especial.

O Metrópoles separou sete fatos marcantes de Avenida Brasil, que até hoje estão presentes nas mentes dos espectadores e que serviram de inspiração para todas as tramas seguintes. Confira:

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<b>Discussões sociais — </b> A questão dos moradores e trabalhadores de lixões Brasil a fora — foi discutida após ser exibida no horário nobre da maior emissora do país
<b>Mocinha vingativa — </b> Diferente das demais protagonistas que representam o lado "do bem" nas novelas, Nina, interpretada por Débora Falabella, não tinha nada de boba e nem de passiva. Pelo contrário, a personagem não mediu esforços para se vingar de sua algoz: mentiu, trapaceou e torturou Carminha (Adriana Esteves) o quanto pôde
<b> Poliamor — </b> No começo um traidor, que mantinha três famílias ao mesmo tempo, Cadinho (Alexandre Borges) fechou a dramaturgia oficializando o poliamor. A relação foi tratada com naturalidade na dramaturgia e dividiu a opinião dos espectadores na época
<b> Romance nos bastidores — </b> Foi em Avenida Brasil que Débora Nascimento e José Loreto se conheceram. Na trama, os atores também viveram o casal formado por Tessália e Darkson
Cacau como Zezé, em Avenida Brasil
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Cena congelada — Avenida Brasil descobriu uma maneira criativa de manter os espectadores presos a trama da novela a cada final de capítulo. Para encerrar as cenas, os personagens eram congelados no ápice dos acontecimentos. A técnica virou febre na emissora global e foi usada em muitos outros folhetins depois

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Discussões sociais — A questão dos moradores e trabalhadores de lixões Brasil a fora — foi discutida após ser exibida no horário nobre da maior emissora do país

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Mocinha vingativa — Diferente das demais protagonistas que representam o lado "do bem" nas novelas, Nina, interpretada por Débora Falabella, não tinha nada de boba e nem de passiva. Pelo contrário, a personagem não mediu esforços para se vingar de sua algoz: mentiu, trapaceou e torturou Carminha (Adriana Esteves) o quanto pôde

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Poliamor — No começo um traidor, que mantinha três famílias ao mesmo tempo, Cadinho (Alexandre Borges) fechou a dramaturgia oficializando o poliamor. A relação foi tratada com naturalidade na dramaturgia e dividiu a opinião dos espectadores na época

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Romance nos bastidores — Foi em Avenida Brasil que Débora Nascimento e José Loreto se conheceram. Na trama, os atores também viveram o casal formado por Tessália e Darkson

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Cacau como Zezé, em Avenida Brasil

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Redenção da vilã — Carminha foi uma das vilãs mais amadas do Brasil, páreo duro para a Nazareth, de Renata Sorrah. A paixão do público pela personagem de Adriana Esteves foi tão grande que João Emanuel Carneiro teve de escrever um final onde a vilã se redimisse e respondesse por seus pecados

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